sábado, 16 de outubro de 2010

Lâmpadas incandescentes estão com os dias contados


As lâmpadas incandescentes podem entrar em extinção, em pouco tempo. Em alguns países, como a Austrália, elas já foram banidas, e os Estados Unidos e a Europa parecem caminhar para o mesmo objetivo. No Brasil, apesar de ainda não existir uma legislação a esse respeito, a preferência é optar por lâmpadas que consomem menos energia.

Com toda essa busca por eficiência, os diodos emissores de luz (LED) ganham cada vez mais força. Na Holanda, muitos postes com iluminação pública estão substituindo as lâmpadas tradicionais por LED, que chega a ser 30 vezes mais eficientes que as incandescentes.

O município holandês de Tilburg pretende se tornar neutro em emissões de carbono, até 2045. Para que esse objetivo seja alcançado uma das mudanças foi trocar 2.400 luminárias que estavam espalhadas pelas ruas e ciclovias da cidade.

Mesmo que os custos iniciais sejam maiores, estima-se que em dez anos a economia gerada seja suficiente para pagar o investimento. Outro benefício do LED é que ele quase não necessita de manutenção e como ele gasta de pouca energia, as emissões de carbono são reduzidas consideravelmente.

A Cidade Universitária Pedra Branca, em palhoça (SC), possui 75 luminárias de LED, nos 16 quilômetros de rua espalhados pelo condomínio. A estrutura foi instalada pela Philips e foi possível graça a um projeto ligado à Fundação Clinton. Segundo a empresa, a mudança permitiu um espaçamento maior entre os postes e gerou economia de 84% no consumo de energia.

Um dos problemas antigos do LED era a sua luz branco-azulada. Porém, esse problema já foi resolvido e os especialistas conseguiram alcançar, com os diodos emissores de luz, a mesma “temperatura” das lâmpadas incandescentes.

Apesar de uma lampLED de 8 watts poder substituir uma incandescente de 40 watts, e durar até 30 mil horas, o seu preço ainda se torna um grande empecilho para a sua popularização. Os diodos emissores de luz podem custar de R$ 100 a R$140 reais e os fabricantes ainda não sabem se é possível diminuir o valor até que ele realmente se torne competitivo com as lâmpadas fluorescentes, por exemplo.

O Brasil possui 400 milhões de pontos de luz incandescente. Se todos eles fossem transformados para LED, o país economizaria cerca de 40% da capacidade de geração de energia da usina hidrelétrica de Itaipu.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1278/lampadas_incandescentes_estao_com_os_dias_contados/

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