quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Greengenerator: o gerador residencial de energia


Aparelho para sacadas de edifícios produz energia a partir de miniturbinas eólicas e células solares

Imagens: Divulgação

Nem todos têm o privilégio de morar em uma casa fora de condomínios, onde possa fazer o que bem entender. Aqueles que vivem em prédios ou em conjuntos residenciais normalmente ficam dependentes da aprovação de todos os condôminos para utilizar as áreas comuns dos edifícios.

Jonathan Globerson pensou em uma maneira de solucionar este problem. Ele criou o Greenerator, o gerador verde residencial, para que cada morador tivesse a liberdade e a opção de utilizar energia limpa em seu próprio lar.

O gerador é capaz de produzir energia independentemente de fontes externas. Ele possui miniturbinas eólicas e células solares em filme flexível, que são mais baratas e utilizam menos material em sua produção do que as células fotovoltaicas convencionais.

É preciso somente instalá-lo na sacada do apartamento e aproveitar os benefícios da energia renovável. Estima-se que cada aparelho possa reduzir até 6% da conta de energia e impedir a emissão de cerca de 900 kg de CO2 na atmosfera. Esses números, no entanto, dependem das fontes de energia elétrica usadas no país.


Fonte:http://portalexame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/greengenerator-gerador-energia-sacadas-edificios-600939.html

Vegetarianos fazem mal ao meio ambiente


Salvar o planeta não depende do tipo da dieta, mas dos meios de produção.


Algumas discussões sobre meio ambiente ainda estão presas a conceitos sem fundamentos que, de tanto serem repetidos, passam por verdade. O caso da alimentação vegetariana é um deles. Sempre imaginamos que uma pessoa que não se alimenta de carne é mais amiga da natureza do que os carnívoros. Acontece que um estudo realizado na Universidade de Cranfield, na Inglaterra, com apoio do grupo WWF, comprovou que, se todos os cidadãos do país deixassem de comer carne hoje, o ecossistema entraria em colapso.

Um vegetariano substitui os alimentos de origem animal por soja e lentilha, por exemplo. A Inglaterra, especificamente, importa boa parte desses produtos. Se precisasse plantá-los em seu território, o espaço dedicado à agricultura teria que aumentar muito - mesmo levando em conta a redução da área dedicada à plantação de grãos para alimentar animais de abate. Colocando na ponta do lápis, o impacto dessa mudança seria maior do que os atuais efeitos negativos dos pastos - e isso inclui a emissão de gás metano provocada pela flatulência dos animais. Além disso, os substitutos da carne passam por um processo industrial que consome uma grande quantidade de energia. A fabricação de proteína de soja, por exemplo, consome mais energia do que a transformação de carne bovina em hamburger, o que significa mais carvão queimado nas usinas. Ou seja: tofu não é mais verde do que um prato de churrasco.

Claro que os pastos e abatedouros têm grande impacto Existem no mundo 1,2 bilhão de cabeças de gado, uma quantidade absurda, que jamais haveria se nós não as criássemos para consumo. Reduzir essa quantidade de animais faria com que ocupássemos menos terras com pastos e plantações de grãos. O importante, portanto, é encontrar substitutos sustentáveis para a carne. Comer mais massas já teria algum efeito. Trocar a carne vermelha pela branca também é útil (frangos ocupam menos espaço, comem menos e emitem menos gases que vacas). Aumentar a ingestão de vegetais frescos causaria um resultado ainda melhor. Mas pesquisas nos países desenvolvidos indicam que, do total de vegetarianos, manos de 20% se limita a comer apenas folhas.

Hoje, cerca de um quarto da população mundial tem uma dieta predominantemente vegetariana - na Inglaterra, são 3,7 milhões de pessoas. De todos os químicos poluentes que o país lança na atmosfera a cada ano, 19% são gerados ao longo da cadeia de produção de alimentos. A questão é: não adianta discutir mudanças na dieta para resolver esse problema. Esse é um falso dilema. Importante mesmo é investir em tecnologia para reduzir a emissão ao longo do processo produtivo, seja de carne ou de proteína de soja. Temos que investir em maneiras de plantar mais em menores espaços e melhorar técnicas de irrigação. Tudo isso é mais importante para o meio ambiente do que a dieta do consumidor final.



Fonte: Revista Galileu (Setembro/2010)

O manual da reciclagem

Os especialistas derrubam alguns dos mitos mais difundidos sobre a reciclagem e dão dicas básicas para quem quer começar a separar o lixo.

VALE A PENA FAZER
Separar o lixo seco de todos os restos orgânicos: um copo sujo de cafezinho pode inutilizar quilos de papel limpo- e reciclável.

Lavar as embalagens para retirar os resíduos dos alimentos e dos produtos de higiene e limpeza.

NÃO VALE A PENA FAZER
Separar o lixo seco por tipo de material. As empresas e cooperativas farão uma nova triagem- estando o lixo organizado ou não.

Amassar latas e garrafas PET ou desmontar as embalagens longa-vida. São medidas que não encurtam em nada o processo de reciclagem.

O LIXO ESPECIAL

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Lâmpadas
O que fazer: separar as fluorescentes num lixo à parte. Misturados aos outros restos, os cacos costumam ferir os catadores. Já as lâmpadas incandescentes não são recicladas, uma vez que, segundo mostram as pesquisas, não causam impacto negativo no meio ambiente - elas devem ser depositadas, portanto, no lixo comum.

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Baterias
O que fazer: reciclam-se só as de telefones sem fio, filmadoras e celulares - as outras, assim como as pilhas, têm baixa concentração de metais pesados e por essa razão não são tidas como prejudiciais ao meio ambiente. Para reciclar, faça um lixo separado: como as baterias são frágeis, podem romper-se e contaminar o restante dos detritos.

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Cacos de vidros planos e de espelhos
O que fazer: embalar em jornal e colocar num lixo separado. Seguirão para vidraçarias - e não para as tradicionais fábricas que reciclam vidro.

AS CIDADES QUE MAIS RECICLAM
Os cinco municípios brasileiros onde a prefeitura faz chegar o serviço de coleta seletiva a 100% das residências, segundo um novo levantamento por amostragem no país:

1. Curitiba (Paraná)
A cidade é uma das campeãs em reciclagem: a fórmula que deu certo lá inclui o uso de caminhões que recolhem apenas o lixo seco- sem nenhum resto orgânico. O resultado é que o lixo fica mais limpo e acaba vendido por um preço mais alto às indústrias de reciclagem. Isso ajuda a tornar o sistema de coleta seletiva em Curitiba mais barato (e viável) que o da maioria das cidades brasileiras

2. Itabira (Minas Gerais)

3. Londrina (Paraná)

4. Santo André (São Paulo)

5. Santos (São Paulo)

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OS ESTRAGOS DO ÓLEO DE COZINHA
Oóleo de cozinha é um dos alimentos mais nocivos ao meio ambiente. Jogado no ralo da pia, ele termina contaminando rios e mares. Eis o número:

1 LITRO de óleo de cozinha polui 1 MILHÃO DE LITROS de água.

Como reciclar: colocar o óleo em garrafas PET bem vedadas e entregá-las a uma das várias organizações especializadas nesse tipo de reciclagem (ver no site www.cempre.org.br).

Destinos do óleo usado: fábricas de sabão e produção de biodiesel.


Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/conteudo_250715.shtml

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Site Interessante sobre Consumo Sustentável


Uma boa dica para quem se interessa pelo tema "Consumo Sustentável" é visitar o site do Instituo Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC.
O órgão possui uma revista eletrônica sobre o tema, onde aborda sobre os diversos impactos do consumo sobre o meio ambiente.
Maiores informações em:
http://www.idec.org.br/consumosustentavel/

Etanol em carros flex reduz emissões de CO2 em mais de 100 mi de toneladas


Nos últimos sete anos o uso de etanol na frota de veículos leves bicombustíveis no Brasil já evitou a emissão 103.449.303 toneladas de gás carbônico (CO2) na atmosfera. É o que aponta o “Carbonômetro”, ferramenta criada pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) que calcula a quantidade do poluente que deixou de ser emitida graças ao consumo do etanol em substituição à gasolina desde 2003, quando os carros flex começaram a ser vendidos no País. O etanol, em comparação à gasolina, emite 90% menos gases causadores do efeito estufa.

“Estas mais de 103 milhões de toneladas de CO2 evitadas pelos carros flex brasileiros equivalem à mesma quantidade que a Grécia emitiu em 2007 com a queima de combustíveis fósseis em geral,” compara o consultor de Tecnologia e Emissões da UNICA, Alfred Szwarc.

O especialista acredita que o etanol no Brasil “continuará desempenhando um papel importante para a melhoria da qualidade ambiental, principalmente no que se refere ao combate ao aquecimento global.”

Segundo os novos critérios adotados pela Organização Não-Governamental (ONG) "SOS Mata Atlântica" para compensação de emissões de CO2, as emissões evitadas desde 2003 equivalem ao efeito do plantio e manutenção de mais de 331 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos.

Calculadora CO2

Além do Carbonômetro, a UNICA também desenvolveu a “Calculadora de CO2”. A ferramenta serve para ajudar o consumidor brasileiro a compreender melhor a importância dos combustíveis renováveis como forma de reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa.

Acessível no site Etanol Verde, a Calculadora possibilita estimar as emissões de acordo com o tipo de veículo e os litros de combustível consumidos. Para obter o resultado, o internauta deve informar o modelo do seu carro, o combustível utilizado para abastecê-lo e o volume de etanol ou gasolina utilizado ou as distâncias percorridas em quilômetros, durante um mês.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1168/etanol_em_carros_flex_reduz_emissoes_de_co2_em_mais_de_100_mi_de_toneladas/

Fique de olho nos produtos que se dizem "ecológicos"

Bombril Eco é exatamente igual ao produto tradicional

A Bombril tem circulado ações publicitárias que valorizam o caráter ecológico da lã de aço Bom Bril Eco. O produto foi caracterizado como sendo 100% ecológico. Porém, a empresa “esqueceu” de informar que o processo de fabricação e, até mesmo, a essência do produto não tiveram nenhuma mudança.

O blog da revista Galileu, Verdade Inconveniente, resolveu apurar essa história e saber qual era a versão da Bombril, para que esse fato fosse esclarecido. Ao contatar a empresa, o jornalista Felipe Pontes encontrou uma assessoria irredutível em fornecer informações por telefone, e foi obrigado a enviar as perguntas por e-mail.

Sete dias após o envio, as respostas chegaram. Quando a Bombril foi indagada sobre ações feitas para diminuir o impacto ambiental, o retorno foi que os fornecedores são escolhidos dentro da legislação e que eles mantêm a preocupação com ações sustentáveis. A empresa não detalhou quais seriam as atitudes dos fornecedores e o impacto delas na natureza.

As “investigações” foram mais profundas quando a empresa citou que trata os afluentes (ETA), o esgoto (ETE) e utiliza caldeiras industriais movidas a Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), que diminui a quantidade de CO² emitida na atmosfera. O três fatores são reais, porém os dois primeiros são exigidos por lei.

Ao findar dos questionamentos, quando foi levantada a questão do produto Eco ser igual ao antigo, a empresa confirmou esse fato. O crescente investimento em sustentabilidade e ecologia foi o motivo pelo qual a Bombril passou a destacar as características “ambientalmente corretas” do produto existente há sessenta anos.

“Isso é uma valorização mercadológica baseada em valores atuais da sociedade. Nada se acrescentou a este produto para ele agora ser chamado de ecológico. No máximo, ele não seria antiecológico” disse o coordenador do curso de gestão ambiental da PUC-SP, Geraldo Borin. A Bombril gastou em média R$ 30 milhões com a publicidade da lã de aço Eco.

Assista à propaganda do Bombril Eco:

http://www.youtube.com/watch?v=9DDCjGWW5qY&feature=player_embedded

Empresa cria caixa de pizza 'verde'

Pedaços de papelão servem como prato e caixa pode ser transformada em pequeno recipiente para armazenar restos de pizza

Buscando aproveitar melhor as caixas de pizza e diminuir o consumo de papelão, uma empresa chamada Eco Incorporated inventou a GreenBox, uma caixa de pizza delivery que pode ser usada como prato antes de ser jogada fora.

A caixa vem com a tampa serrilhada e é facilmente destacada em quatro diferentes quadrados de papelão. Cada quadrado pode servir como um prato descartável, diminuindo assim o uso de pratos plásticos em festinhas e reuniões de amigos.

Além disso, a outra parte da caixa pode ser transformada em uma caixa menor para guardar o que sobrou da pizza para o dia café da manhã do dia seguinte.

Veja no vídeo como funciona a ideia:

Fonte:http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI173858-17825,00-EMPRESA+CRIA+CAIXA+DE+PIZZA+VERDE.html

terça-feira, 28 de setembro de 2010

O lado nada ecológico de uma roupa qualquer


Cláudia Silveira é uma jornalista brasileira, nascida em Recife, que decidiu ir para Nova York estudar moda. Durante a sua estadia na metrópole americana a jovem aproveita para compartilhar dicas de moda através do siteFashionNYC. Na última semana ela acompanhou duas exposições de moda ecológica que aconteceram na cidade e compartilhou, em seu site, algumas coisas que aprendeu.

Foram sete “lições” relacionadas ao processo de produção e seis ligadas ao consumo. A primeira delas diz respeito à roupa mais comum: a calça jeans. Para fabricar apenas uma calça, é consumida a mesma quantidade de água necessária para suprir o consumo anual de uma pessoa. O algodão também entrou na lista. Por serem confortáveis e duráveis, os tecidos de algodão são os preferidos de muita gente. Mas o que a maioria não sabe é que a produção de algodão é uma das que mais utilizam produtos químicos. Aliás, os produtos químicos são necessários para a fabricação da maior parte dos tecidos.

As peças de couro também são inimigas do meio ambiente, principalmente por necessitar de toneladas de sal para ser amaciado. O poliéster, apesar de não precisar de muita água em sua fabricação, gasta muita energia, e possui uma produção anual altíssima, chegando a 11 milhões de toneladas.

A maioria dos tecidos é reciclável e as indústrias desse segmento são capazes de fazer isso sem gerar nenhum poluente. Entretanto, nem sempre é isso o que acontece. Principalmente com as roupas que foram compradas para uma ocasião especial e, após isso, nunca mais saíram do armário.

A preocupação com o meio ambiente atingiu a indústria da moda em 1960, porém os resultados ainda não são muito expressivos e visíveis. Durante as principais semanas de moda do mundo, o que vemos são algumas poucas e pequenas aparições sustentáveis. Apesar de essa indústria empregar 30 milhões de pessoas, a maior parte delas não consegue nem ao menos sobreviver, vivem praticamente em regime de escravidão.


Fonte:http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/540/o_lado_nada_ecologico_de_uma_roupa_qualquer/

Dicas simples para uma vida sustentável


Viver de forma sustentável não é algo sobrenatural, pelo contrário, através de pequenas coisas podemos demonstrar a nossa preocupação com o futuro. Seguem algumas dicas de como transformar atividades rotineiras em práticas sustentáveis. A maioria delas nós ouvimos bastante, mas poucas vezes as colocamos em prática.

Vamos começar com as garrafinhas de água. O ideal é deixarmos de comprar uma garrafa a cada vez que tivermos sede. Além de ser muito mais econômico, optar por squeezes ou reutilizar as garrafas, faz muita diferença para o meio ambiente. Essa simples atitude evita um enorme descarte, desnecessário, de plástico.

Os cuidados que podemos ter em nossas casas são constantemente lembrados na mídia e cobrados por nossos familiares. Não é muito difícil economizar água e energia elétrica durante as nossas atividades diárias. Basta fechar a torneira enquanto escovar os dentes, reduzir alguns minutos do banho, não deixar lâmpadas acesas sem necessidade, desligar computadores e eletrodomésticos quando eles não estiverem em uso, entre outras coisas. Atitudes simples que muitas vezes a nossa falta de atenção não nos deixa enxergar.

O consumismo tão incentivado pelas propagandas é outro grande vilão. Ser sustentável nesse caso, não precisa significar que estamos proibidos de fazer compras. Mas, podemos optar por produtos mais duráveis, verificar a procedência e saber se é ecológico e quais serão os impactos ocasionados pelo seu descarte. A partir de algumas dessas análises, os benefícios não serão sentidos somente no meio ambiente, mas principalmente no bolso.

A lista de aspectos analisados para a escolha do automóvel ideal pode ter um item acrescentado. A preocupação com a emissão de poluentes deve ser considerada. O mercado oferece uma diversidade imensa de carros, portanto não é difícil encontrar um modelo mais “ecológico” que agrade também em outros sentidos. Carros com motores Flex são um bom começo, o etanol polui menos que a gasolina.

Manter laços saudáveis com a vizinhança e oferecer caronas aos amigos, também são ótimas formas de praticar a sustentabilidade, em pequenos aspectos da nossa rotina. Essas coisas são muito simples de serem praticadas, basta atentarmos a elas e nos esforçar um pouquinho para fazermos diferença no futuro do planeta.


Fonte:http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/694/dicas_simples_para_uma_vida_sustentavel/

Mudanças pessoais podem diminuir emissão de gases de efeito estufa


Algumas mudanças em atividades rotineiras podem ajudar a prevenir o Aquecimento Global. Seguem algumas dessas dicas de maneiras simples de diminuir as emissões individuais de gases de efeito estufa.

Os tradicionais produtos de limpeza, que são extremamente tóxicos, podem ser substituídos por alternativas caseiras, como o sódio, limão, vinagres e outras substâncias naturais. Existem, também, industrializados que são biodegradáveis e afetam muito menos a natureza.

Os produtos que contêm fosfato devem ser evitados. Esse elemento químico acelera do crescimento das algas e isso, consequentemente, diminui a concentração de oxigênio na água.

A resposta para a dúvida sobre qual tipo de sacola deve ser usado descarta as opções: plástico e papel. O ideal é usar sacolas de pano, que podem ser reutilizadas por muito tempo.

Os plásticos matam cerca de cem mil animais marinhos por ano, além de poluírem nosso habitat. Estimativas sugerem que os sacos plásticos descartáveis permanecem intactos na natureza, por até 400 anos. Apesar de os saquinhos de papel serem biodegradáveis e feitos a partir de uma fonte renovável, eles também têm suas desvantagens: o processo de fabricação de um saco de papel polui a água 50 vezes mais, emite 70% mais gases de efeito estufa e consome 3,5 vezes mais energia do que a fabricação de sacolas plásticas. Por isso, a melhor opção é usar as sacolas de tecido ou as caixas de papelão do próprio mercado. Essa atitude é mais ecológica e evita o desperdício de sacolas plásticas e seu acúmulo nos aterros.

O plástico é um resíduo altamente reciclável, porém o processo de reciclagem desse material exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário. Por isso, é tão importante substituir, não só as sacolas, mas também os copos descartáveis. Essa substituição pode render uma economia pessoal de mil copos por ano.

Plásticos recicláveis: potes de todos os tipos, sacos de supermercados, embalagens para alimentos, vasilhas, tubulações e garrafas de PET.

Plásticos não recicláveis: bijuterias, embalagens a vácuo, cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, espuma e fraldas descartáveis.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1158/mudancas_pessoais_podem_diminuir_emissao_de_gases_de_efeito_estufa/

Brasil é o Segundo País em Consumo Sustentável

Repetindo a colocação do ano passado, o Brasil ficou em segundo lugar, atrás apenas da Índia, na pesquisa Greendex 2009 que consultou consumidores de 17 países do mundo, afim de medir o seu comportamento em relação ao meio ambiente. Os estudos foram realizados pela National Geographic Society, em conjunto com o instituto de pesquisas GlobeScan, e divulgados nesta quinta-feira.

Para a avaliação foram levados em conta os critérios de tipo de habitação, gastos energéticos, alimentação e transporte dos habitantes consultados, além de conservação, redução da produção de lixo e proteção dos recursos naturais locais.

No quesito alimentação o Brasil teve o seu pior desempenho, ficando em 16º lugar. O baixo rendimento é devido à alta taxa de consumo de carne de vaca (60% das pessoas come mais de uma vez por semana), além de os brasileiros serem os que menos se alimentam de frutas, legumes e verduras. Ainda, 35% dos habitantes utiliza algum produto importado na refeição pelo menos uma vez por semana.

Assim como no Greendex 2008, o Brasil manteve o primeiro lugar no quesito "moradia". As explicações são várias: 91% dos brasileiros vivem em casas com quatro ou menos cômodos, as casas do país tem maior número de aquecedores por demanda de toda a pesquisa, a incidência de aparelhos de ar-condicionado é 11% mais baixa que a média (31% contra 42%). Além disso, os habitantes do Brasil são os que mais dizem que compram energia considerada 'verde', 60% contra os 22% da média, e, à exceção da Austrália, o Brasil é o país onde mais se lava roupa com água fria para economia de energia.

Em "transporte", o país pulou da sétima para a sexta colocação. Ficando atrás dos indianos e dos chineses, o Brasil tem cerca de 10% mais motos que a média (28% contra 18%). Os consumidores daqui são os que mais vivem perto dos lugares onde costumam visitar e, junto com o México, é o país que mais possui carros compactos, 57% contra a média de 34%. Poucos brasileiros vão aos seus destinos sozinhos em um automóvel, apenas 44%, quando a média é 55% e, em relação ao transporte público, 55% dos habitantes usam pelo menos uma vez por semana, o que representa 8% acima da média.

Os consumidores brasileiros subiram do sétimo para o quarto lugar no subíndice de "bens". Dos entrevistados, os brasileiros são os que menos relataram posse de eletrodomésticos (apenas 48%) e foram os que mais disseram consumir produtos sustentáveis (46%). O que pesa para que o Brasil não esteja algumas posições acima é o fato de as pessoas preferirem comprar aparelhos novos, a consertar algum quebrado e utilizar mais produtos descartáveis, do que os reaproveitáveis. O aumento do valor dos produtos sustentáveis, em relação aos comuns, também é um dos agravantes.

As atitudes dos brasileiros comprovam que o meio ambiente não é a preocupação número um dos consumidores. Política, educação e desigualdade social são problemas maiores para os habitantes. Apesar disso, o Brasil é quem mais se preocupa com a extinção de espécies e perda do habitat dos animais (75%), além de se preocuparem com a poluição da água e do ar, as mudanças climáticas e a escassez de água doce. Quando perguntados sobre o aquecimento global, 67% dos brasileiros disseram que sua vida ia mudar para pior (22% acima da média) e se sentem culpados por conta desse problema (40%). Também estão entre os mais propensos a acreditar que os problemas ambientais têm impacto negativo sobre sua saúde (50% contra a média de 39%).

Nota publicada no portal da National Geographic Brasil.


Disponível em: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/greendex-consumo-sustentavel-consciente-brasil-566396.shtml

Pesquisa Global mostra que brasileiro planeja gastar mais com produtos verdes.

Imagine saber o que 9.000 consumidores da Austrália, Estados Unidos, Reino Unido, China, Brasil, Índia, Alemanha e França pensam sobre empresas verdes? Para descobrir essas e outras informações valiosas a Penn, Schoen & Berland Associates (PSB), com participação das agências da WPP (NASDAQ: WPPGY), Landor Associates e Cohn & Wolfe (representada no Brasil pela G&A Comunicação Empresarial) e a consultoria independente, Esty Environmental Partnersum, conduziram a pesquisa ImagePower Green Brands pelo quinto ano consecutivo.

Com uma amostra muito maior que nos anos anteriores, o estudo investigou como os consumidores percebem e se comportam em relação às iniciativas verdes das empresas de diversos segmentos. A pesquisa traz informações relevantes para o mercado e para empresas que desejam fazer negócios em algum dos países participantes.

Os resultados apontam que o meio ambiente é a principal preocupação de brasileiros e indianos, enquanto que nos demais países, a economia é o tema de maior relevância no momento. Entre os brasileiros, 60% consideram as mudanças do clima e o desflorestamento as questões mais importantes. O Brasil ainda está entre os países que se consideram na direção errada em relação à forma de lidar com meio ambiente. Neste grupo também estão França, Índia e Alemanha.

A grande surpresa deste ano é que, apesar de a maioria das nações acharem que produtos verdes custam mais que os outros, brasileiros e indianos consideram que o maior empecilho para a compra destes produtos é a falta de opções. Neste sentido, somente China, Índia e Brasil apresentaram números significativos: 82% dos chineses, 81% de indianos e 73% dos brasileiros dizem que gastarão mais consumindo produtos ecologicamente corretos. Outro dado interessante é que 83% dos brasileiros, juntamente com grande parte das nações, acreditam que as empresas usam muitos materiais para embalagem e outros 70% planejam comprar produtos que possam ser reciclados e reutilizados.

“Os dados da pesquisa de 2010 apontam que, mesmo preocupados com a situação econômica de seus países, os consumidores estão conscientes sobre a importância de cobrar das empresas mais ações e produtos ecologicamente corretos”, afirma Heloísa Picos, Vice-Presidente da Gaspar & Associados. “Além disso, os dados do Brasil mostram uma grande oportunidade para os fabricantes de linhas ecologicamente responsáveis, pois a população quer consumir mais produtos verdes, mas o preço e a falta de oferta ainda dificultam este processo”, complementa Picos.

Imagem e Produtos

Quando a pesquisa aborda a questão da escolha das marcas, quase 95% dos brasileiros dizem que para eles é importante ou muito importante comprar produtos de uma empresa “verde”. A maioria dos consumidores dos oito países concordou que para uma companhia ser vista como ambientalmente responsável elas devem primeiramente reduzir a quantidade de substâncias tóxicas ou perigosas em seus produtos e na fabricação, terem processos de reciclagem e conservação da água. Mais de 80% dos brasileiros ainda afirmam que as empresas deveriam reciclar seus produtos.

Comunicação

A pesquisa explorou também o aspecto da comunicação das iniciativas verdes e constatou que a televisão e a internet são as principais fontes de informação sobre o meio ambiente. No Brasil não é diferente: os consumidores são mais influenciados por reportagens do que por certificações e experiências prévias, assim como nos demais países. “A Internet está sendo parte da formação da opinião dos brasileiros, porém a imprensa ainda é muito influente no processo de escolha dos consumidores, principalmente no quesito sustentabilidade, um tema freqüente nos dias de hoje”, finaliza a Vice-Presidente da Gaspar & Associados. Os respondentes foram convidados a listar as marcas que mais possuem ações verdes.

Abaixo, encontram-se as dez primeiras marcas listadas no Brasil:

Ranking Empresa

1 Natura

2 O Boticário

3 Ipê

4 Guaraná Antarctica

5 Nestlé

6 Petrobras

7 Unilever

8 Johnson & Johnson

9 Pão de Açúcar

10 Nivea

Fonte: http://www.ventura.org.br/noticias/index.php/2010/06/11/consumo-consciente/


Dica: Descarte pilhas e baterias corretamente


Pilhas e baterias estão presentes em diversos utensílios usados no dia-a-dia e, por conter metais pesados em sua composição, representam grande problema ambiental. Quando descartadas em lixões, alguns tipos de pilhas deixam vazar substâncias tóxicas, contaminando lençóis freáticos, solo e ar. Além disso, esses resíduos podem afetar alimentos e pessoas que estão nos arredores das áreas contaminadas.

Alguns metais que compõe esses materiais são cancerígenos e têm efeito acumulativo no corpo humano, podendo causar desde enfraquecimento ósseo até perda da visão, audição e olfato. Uma das opções para minimizar o uso desses produtos descartáveis é a opção das pilhas e baterias recarregáveis.

O descarte adequado

O recolhimento e encaminhamento adequado das pilhas são de responsabilidade dos fabricantes ou das empresas distribuidoras. Portanto, os materiais usados devem ser entregues aos estabelecimentos que comercializam ou às assistências técnicas autorizadas, para que eles repassem os resíduos aos fabricantes ou importadores. As pilhas e baterias podem ser recicladas, reutilizadas, ou podem passar por algum tipo de tratamento que possibilite um descarte ambientalmente correto.

Ao comprar o produto, é muito importante observar na embalagem se ele pode ser descartado em lixo comum. Cerca de um terço das pilhas vendidas no Brasil são alcalinas, não contêm metais pesados em sua composição e podem ser descartadas neste tipo de lixo.

Já os outros tipos de pilhas, incluindo as recarregáveis, possuem cádmio, chumbo e mercúrio. Estas substâncias não são biodegradáveis e não podem entrar em contato com a água ou com o solo em hipótese alguma. Quando reencaminhadas ao fabricante, elas são destinadas à reciclagem ou a aterros sanitários especialmente preparados para receber este tipo de material.

O reprocessamento de pilhas e baterias proporciona a obtenção de sais e óxidos metálicos que serão utilizados nas indústrias de colorifício, cerâmicas, refratárias e químicas.

Outro cuidado que deve ser tomado é em relação às pilhas piratas. Além de terem procedência duvidosa, elas podem conter materiais tóxicos não adequados à legislação vigente. Nesses casos, os possíveis danos ao meio ambiente e à saúde são ainda mais comuns.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1138/dica_descarte_suas_pilhas_e_baterias_corretamente/

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Veja como fazer saquinhos de lixo de jornal!

Dobradura só leva 20 segundos e pode ajudar a reduzir o uso de sacolinhas plásticas em casa.

Saco é um saco, não é mesmo? Mas como armazenar e tirar o lixo de casa sem a sacolinha plástica do supermercado, da padaria ou da farmácia? Uma saída é usar um único saco na semana em uma lixeira grande, de preferência de plástico reciclado, no qual vai-se acumulando o lixo doméstico, que pode ser recolhido nos diversos lixinhos da casa (cozinha, banheiros...) em embalagens que se decompõem mais rápido que o plástico, tais como papelão ou papel jornal.

O consumidor consciente busca evitar o lixinho-dentro-do-plastiquinho-que-vai-para-a-sacolinha-dentro-de-outra-sacolilnha-maior-jogada-com-outras-sacolinhas-dentro-do-saco-preto-grande. Por que não jogar tudo direto no saco preto e evitar essa cadeias de sacolinhas dentro de sacolinhas? Cada brasileiro consome em média 800 saquinhos plástico por ano ou quase 153 bilhões de sacolinhas no país inteiro. Se fosse um pedaço único de plástico, daria para cobrir todo o Estado do Rio de Janeiro ou mais da metade de Santa Catarina.

O plástico é feito de petróleo, portanto aumenta o aquecimento global, leva centenas de anos para se degradar na natureza e, descartado errado, vai entupir bueiros e tubulações de esgoto provocando enchentes. No lixão ou aterro sanitário, por impedir a circulação de gases, também atrapalha a degradação de outros materiais.

Um boa dica é recolher os pequenos lixinhos da casa em sacolinhas de jornal. Você aproveita para reciclar o jornal velho e ainda reduz o uso do plástico. Veja como fazer. O passo-a-passo dessa dobradura circula pela internet e o Akatu recebeu por email de um consumidor consciente, passe adiante.

1) Você pode usar uma, duas ou até três folhas de jornal juntas, para que o saquinho fique mais resistente. Começa com um quadrado, então faça uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da página da direita e dobre a beirada dessa página para dentro até a marca. Você terá dobrado uma aba equivalente a um quarto da página da direita, e assim terá um quadrado.


2) Dobre a ponta inferior direita sobre a ponta superior esquerda, formando um triângulo, e mantenha sua base para baixo.



3) Dobre a ponta inferior direita do triângulo até a lateral esquerda.


4) Vire a dobradura "de barriga para baixo", escondendo a aba que você acabou de dobrar.


5) Novamente dobre a ponta da direita até a lateral esquerda e você terá a seguinte figura:


6) Para fazer a boca do saquinho, pegue uma parte da ponta de cima do jornal e enfie para dentro da aba que você dobrou por último, fazendo-a desaparecer lá dentro.


7) Sobrará a ponta de cima que deve ser enfiada dentro da aba do outro lado, então vire a dobradura para o outro lado e repita a operação.


8) Se tudo deu certo, essa é a cara final da dobradura:


9) Abrindo a parte de cima, eis o saquinho!

10) É só encaixar dentro do seu cestinho e substituir o saco plástico.


Que tal?



Pode parecer complicado vendo as fotos e lendo as instruções, mas faça uma vez seguindo o passo a passo e você vai ver que depois de fazer um ou dois você pega o jeito e a coisa fica muito muito simples. Daí é só deixar vários preparados depois de ler o jornal de domingo!

Disponível em:http://www.akatu.org.br/central/noticias/2010/veja-como-fazer-saquinho-de-jornal-para-o-lixo

Surfe ecológico

Agave é o nome da planta da qual se produz a tequila, tradicional bebida mexicana. No Brasil, no entanto, ela é sinônimo de surfe ecológico graças ao oceanógrafo Marcelo Ulysséa e à engenheira Marcella Silvestro, de Santa Catarina. Eles desenvolveram uma tecnologia para moldar as fibras da planta. A Agave Hunter ainda está dando os primeiros passos e a expectativa é fechar 2010 com receita de R$ 70 mil. Como o preço de venda é similar ao das pranchas de resina, a dupla espera ganhar clientes com o apelo ambiental.

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Fonte: IstoÉ Dinheiro

Celular: Venenoso



O celular é o ícone da modernidade. Nele, quase tudo pode ser visto, acessado, jogado. Dá até para telefonar! No Brasil, quase todos têm um... que vai ficar obsoleto e - descartado de maneira imprópria - pode se transformar em um vilão poluidor


CARCAÇA

Material - Antes Alumínio, cromo, PVC e retardantes de fogo à base de bromo. Hoje Alumínio, policarbonatos e antimônio (retardante de fogo). Há experimentos para a produção de polímeros biodegradáveis.
Quem fornece - Arábia Saudita e Irã (petróleo, base do PVC e dos policarbonatos), Brasil (alumínio), África do Sul (cromo) e China (antimônio).
Efeitos da produção - A produção de alumínio com base em bauxita, embora seja menos agressiva ao solo, exige um gasto imenso de energia e água. Os plásticos, como o PVC e o policarbonato, são derivados do petróleo, fonte não renovável.
Reciclagem correta - O PVC e os policarbonatos podem ser incinerados para gerar energia desde que com a devida neutralização dos gases tóxicos. Outra opção é derretê-los e transformá-los em plástico reciclado, usado em produtos de menor valor. O alumínio também é facilmente reaproveitado.
Falsa reciclagem - O derretimento de carcaças com retardantes à base de bromo sem tratamento dos gases libera dioxinas. Essas substâncias se espalham pela atmosfera e causam graves problemas de saúde em humanos e animais.
Caiu no lixão - Materiais de decomposição lenta, como o PVC, podem ficar mais de 200 anos na natureza e ocupam espaço, por serem rígidos. Em caso de incineração, as carcaças liberam dioxinas.

BATERIA
Material - Antes Liga de níquel-cádmio, grafite e potássio. Hoje Íon-lítio (à base de lítio, cobalto e grafite) ou hidreto metálico de níquel (à base de potássio, níquel e grafite).
Quem fornece - Rússia (níquel), Bolívia (lítio), República Democrática do Congo (cobalto), Coreia do Sul (cádmio), China e Brasil (grafite) e Canadá (potássio).
Efeitos da produção - O níquel e o cobalto são obtidos da mineração, atividade de impacto no solo e de emissão de CO2. As maiores reservas de lítio estão na Bolívia.
Reciclagem correta - As baterias possuem cobalto, níquel e ferro, que podem ser reaproveitados.
Falsa reciclagem - Se a cartolina e o papelão são facilmente recolhidos para a reciclagem, as embalagens plásticas acabam no lixão. De reciclagem mais cara, elas são menos valorizadas no mercado informal de coleta.
Caiu no lixão - O cádmio é um metal pesado e pode contaminar a água e o solo.

TELA LCD
Material - Vidro, óxido de índio-estanho ou óxido de zinco e polímero de cristal líquido.
Quem fornece - Canadá (índio) e China (zinco e estanho).
Efeitos da produção - O índio é um mineral raro em forma pura e em geral é obtido da extração de outros minérios, como o zinco. Ou seja, além do impacto da mineração, ainda há um grande gasto de energia na eletrólise para separar o minério.
Reciclagem correta - O visor de vidro é reaproveitado. Mas a recuperação dos metais especiais, como o índio, ainda é considerada muito cara e ocorre apenas em testes.
Falsa reciclagem - Caso o backlight (sistema de iluminação) dos aparelhos antigos seja quebrado, pode haver a liberação de vapor de mercúrio. A quantia é mínima, se comparada a um monitor de TV.
Caiu no lixão - A incineração de uma tela LCD pode levar à transformação dos polímeros em gases poluentes e cancerígenos.

TECLADO
Material - Antes Plásticos diversos, silicone emborrachado e prata (contatos). Hoje Mesmo material da carcaça, silicone emborrachado, prata (contatos) ou não existem (touchscreen, tela sensível ao toque).
Quem fornece - Idem ao material usado na carcaça, México e Peru (prata) e diversos países (sílica).
Efeitos da produção - Os botões com o mesmo material da carcaça encobrem o tradicional teclado de silicone emborrachado. Ou seja: mais material está sendo usado. A tela sensível ao toque dispensa o uso de silicone e plástico, materiais mais difíceis de reutilizar ou reciclar que o vidro.
Reciclagem correta - A mistura de materiais faz com que os botões geralmente tenham o mesmo destino da carcaça: derretimento ou incineração para produção de energia. Os contatos, que ficam sob o teclado, são de prata e podem ser recuperados.
Falsa reciclagem - Aproveitam-se somente os contatos de prata, mas descarta-se o material restante.
Caiu no lixão - Decomposição lenta. Modelos velhos liberam toxinas ao ser queimados.

CIRCUITO IMPRESSO

Material - Antes Cobre, ouro, prata, paládio, níquel, estanho, bromo, chumbo, mercúrio, plásticos, fibra de vidro, epóxi e cerâmica. Hoje Uso restrito de chumbo e mercúrio ou bismuto, índio e germânio, entre outros.
Quem fornece - China (bismuto), África do Sul (ouro e cromo), Rússia (paládio) e Austrália (chumbo).
Efeitos da produção - Metais, como ouro e paládio, são raros. A extração é poluente e pouco produtiva. Para produzir uma tonelada de ouro, são geradas ao menos 10 mil toneladas de CO2.
Reciclagem correta - Os metais nobres, como ouro e prata, e comuns, como cobre e estanho, são reaproveitados. A base de epóxi é usada como combustível para a caldeira em que os metais são fundidos.
Falsa reciclagem - Na separação do ouro, há a liberação de mercúrio, altamente tóxico. Os resíduos não são tratados e podem contaminar rios, o solo e a atmosfera. Além disso, a desmontagem inadequada pode levar ao desperdício de materiais raros, misturados a outros mais comuns.
Caiu no lixão - Há a contaminação do solo e da água por chumbo e mercúrio liberados das soldas dos equipamentos.

CABOS E FIOS

Material - Antes PVC, retardantes de fogo à base de bromo (capa), cobre (fios) e cobre com berílio (conectores para cabos externos). Hoje Polietileno e poliamida (capa), antimônio (retardante de chamas) e cobre (fios)
Quem fornece - Chile (cobre) e Brasil (berílio).
Efeitos da produção - A mineração do cobre, a céu aberto, devasta grandes áreas. A produção de PVC libera resíduos de cloro altamente poluentes. Como o custo e o desempenho dos materiais alternativos ainda deixam a desejar, a substituição é lenta.
Reciclagem correta - O principal ganho é o reaproveitamento do cobre dos fios.
Falsa reciclagem - Queimar fios para obter o cobre libera dioxinas e ácido clorídrico. O berílio dos conectores, se inalado, ataca os pulmões. E o antimônio irrita a pele e o sistema digestório.
Caiu no lixão - Os efeitos são os mesmos ocorridos com o descarte das carcaças.
Fontes - Anatel, Banco Mundial, Nokia, Sony Ericsson, Worldwatch Institute, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Convenção de Basileia - MPPI (Iniciativa de Parceria para Telefones Móveis).

NA RECICLAGEM, UM TESOURO

• De acordo com o relatório From Waste to Resources, do Programa para o Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep), 1 tonelada de celulares sem as baterias rende 3,5 quilos de prata, 340 gramas de ouro,140 gramas de paládio e 130 quilos de cobre.
• No 1,2 bilhão de celulares vendidos no mundo em 2007 foram usadas 300 toneladas de prata; 29 toneladas de ouro; 11 toneladas de paládio; 11.000 toneladas de cobre. Nas baterias de lítio (20 gramas), foram usadas 4.500 toneladas de cobalto.

Como deve ser um hotel sustentável?

Saiba quais são os critérios do Guia Quatro Rodas Brasil para a seleção dos empreendimentos sustentáveis que ganham a folhinha verde, em cada edição, lançada em 2008


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Entre os 12.700 endereços do Guia Quatro Rodas Brasil 2011, estão 43 empreendimentos marcados com o “selo de sustentabilidade” da publicação: um trevo verde, de quatro folhas. Os critérios são elaborados a partir das regras do Leed - Leadership in Energy and Environmental Design, dos Estados Unidos, e do Green Star Accreditation, da Austrália, referências mundiais na certificação de empreendimentos sustentáveis.

Eis as principais características de um hotel sustentável:
- Utiliza lâmpadas fluorescentes, em vez de incandescentes, para economizar energia;
- Os chuveiros e vasos sanitários funcionam com baixo fluxo de água, para evitar o desperdício;
- Em substituição a embalagens descartáveis, há recipientes fixos para xampu, condicionador e sabonete nos banheiros;
- Usa equipamentos eletroeletrônicos com baixo consumo de energia
- Os objetos que decoram os ambientes – entre eles carpetes, cortinas e luminárias – são feitos com material reciclado;
- A construção tem estrutura de madeira de origem certificada (de reflorestamento), azulejos ou pisos reciclados;
- Tem sistema de reciclagem de lixo, mesmo que seja terceirizado
- Reaproveita o lixo orgânico como adubo – em alguns casos, há até uma estação de tratamento e compostagem no terreno;
- O esgoto é tratado antes de ser despejado em córregos e rios da região;
- Reaproveita a água da chuva na lavanderia, na piscina e na irrigação dos jardins;
- Adota o sistema de energia solar ou eólica, mesmo que seja apenas para alimentar parte das tomadas;
- O sistema para abertura das portas dos quartos funciona com um cartão-chave que ativa o controle de luz e regula a temperatura do ambiente. Em alguns casos, há sensores liga-desliga;
- O projeto arquitetônico aproveita a iluminação natural, com paredes envidraçadas e ambientes abertos e bem-ventilados, dispensando, assim, a luz artificial e o ar-condicionado;
- Os funcionários são treinados para aplicar as medidas sustentáveis – do gerente às camareiras. Eles também têm a função de explicar ao hóspede por que o hotel adotou tais normas;
- Investe na comunidade local: contrata e treina moradores das redondezas, aplica parte do lucro na capacitação dos empregados, patrocina projetos sociais do entorno e incentiva os hóspedes a colaborar com tais iniciativas;
- O hóspede escolhe se quer ter as toalhas e os lençóis trocados diariamente ou não – e, assim, ajudar na economia de água e também de produtos químicos e
- Utiliza alimentos produzidos na região – muitas vezes, orgânicos – para compor o cardápio do seu restaurante.

Os hotéis sustentáveis do Guia Brasil 2011


Vista da Fazenda dos Sonhos, em Socorro/SP


Neste ano, 43 estabelecimentos receberam o selo de sustentabilidade do Guia Quatro Rodas Brasil - nove também foram premiados na edição 2010 -, entre eles a Fazenda Campo dos Sonhos, em Socorro, São Paulo, que ainda ganhou o título de “Hotel Sustentável do Ano”

Selecionamos seis das 43 hospedagens identificadas pelo Guia Brasil 2011 com o selo verde da sustentabilidade, para revelar as características que garantiram sua classificação. Entre elas está a Fazenda Campos dos Sonhos, de Socorro/SP, indicada também como "Hotel Sustentável do Ano". Este título, aliás, só foi criado na edição de 2009.

FAZENDA CAMPO DOS SONHOS (Socorro, SP)

- Aquecimento solar;
- Uso de lâmpadas de baixo consumo de energia;
- Separação do lixo orgânico e do reciclável;
- Minhocário para tratar o lixo orgânico e transformá-lo em adubo para o pomar e a horta – que, aliás, abastecem o restaurante do hotel;
- Criação de bactérias decompositoras de resíduos inorgânicos;
- Estação de reciclagem de óleo;
- Acessibilidade: todos os quartos, chalés, áreas comuns e de lazer são 100% adaptados para pessoas com mobilidade reduzida – assim como as selas para os passeios a cavalo, as bicicletas e quadriciclos, as charretes e o gira-gira do parquinho. Os ambientes têm sinalizadores horizontais e verticais e placas indicativas em braile.

POUSADA DOM CAPUDI (Bombinhas, SC)

- Coleta seletiva de lixo;
- Transformação do lixo orgânico em adubo, que é usado na horta;
- Uso de energia solar;
- Economizadores de energia nos quartos;
- Uso de lâmpadas frias em vez de incandescentes;
- Reaproveitamento de água da chuva na irrigação dos jardins e na limpeza da área externa da casa;
- Ambientes decorados com peças de diversos artesãos da comunidade local;
- Restos de materiais de construção foram reaproveitados no estacionamento da pousada;
- Campanha de limpeza das praias.

Txai (Itacaré, BA)

- Programa Companheiros do Txai: o hotel apoia 23 famílias de pequenos agricultores da região, que recebem uma renda mensal para produzir alimentos 100% orgânicos. Os produtos abastecem o restaurante do hotel e o restante é vendido numa feira orgânica em Itacaré;
- Projeto Txaitaruga: visa proteger as tartarugas marinhas que desovam nas praias da cidade (e principalmente na Praia de Itacarezinho, onde está instalado o resort); os técnicos (capacitados pelo Projeto Tamar) monitoram mais de 30 km de praias, realizam oficinas nas escolas da região e tentam conscientizar os pescadores sobre a questão;
- Também por causa das tartarugas, a iluminação é bem suave nas alamedas do hotel próximas da areia;
- Apoio a projetos sociais na cidade;
- Resort fica numa área equivalente a 100 campos de futebol de Mata Atlântica preservada – e apenas 3% dessa área é construída;
- As paredes das áreas sociais são revestidas com casca de coco, os quadros da decoração são feitos com madeira reciclada, as luminárias são de corda de dendê e os tapetes, de palha de coco;
- O lixo orgânico é transformado em adubo e o restante é enviado a Ilhéus para reciclagem;
- Toda a água utilizada é tratada e serve para irrigar os jardins.

COSTÃO DO SANTINHO RESORT (Florianópolis, SC)

- Tratamento de água e de esgoto;
- Reutilização da água da chuva para lavagem das áreas externas do hotel e também para irrigação dos jardins;
- Usina de reciclagem de lixo – o orgânico vai para compostagem e o inorgânico, para reciclagem;
- Uso de lâmpadas econômicas;
- Óleo de cozinha usado é reaproveitado na fabricação de sabão.

IBITI HOTEL RURAL (Monte Alegre do Sul, SP)

- Separação do lixo orgânico e do reciclável;
- O lixo orgânico vai para compostagem e é transformado em adubo para o pomar e a horta;
- Praticamente não utiliza alimentos industrializados na cozinha: tudo vem da horta e do pomar da propriedade e tudo é feito por lá (pães, geleias, iogurte, queijos, licores – leite tirado da vaca na hora);
- Uso de energia solar – inclusive no aquecimento da piscina;
- Uso de material de demolição em algumas construções;
- Revertem os lucros da coleta seletiva de lixo para a comunidade local;
- Evitam gerar lixo desnecessário com embalagens de plástico ou latas.