quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Exposição “Cidade Melhor, Vida Melhor” aborda a sustentabilidade em meio urbano


As grandes cidades atuais são, em sua maioria, sem verde, impermeáveis, visualmente cinzas, com poluição sonora e do ar. A maior parte da população já está adaptada a isso, a paisagem urbana se tornou parte de muitas rotinas. Em alguns anos, 70% da população mundial viverá em metrópoles, portanto, é de extrema importância repensar a estrutura das cidades, tendo em vista o futuro.

Os municípios crescem e a necessidades básicas das pessoas também. Com base nestes questionamentos surgiu um novo modelo de cidade, discutido durante o ciclo de palestras “Cidades Verdes”, que acontece em Portugal. O conceito é difundir a ideia de cidades menos poluídas, onde o som que se escuta são das folhagens sopradas pelos ventos, das águas que correm límpidas e das aves. Viaturas elétricas e bicicletas circulariam pelas ruas. Isso tudo já é comum em parques, mas não é o suficiente. Cidades mais seguras e auto-suficientes em produtos agrícolas, e em energia, erradicação da pobreza, são alguns dos itens que fazem parte da visão da “Cidades Verdes”.

O Dia Mundial do Habitat foi instituído pela ONU com o objetivo de promover uma reflexão sobre o estado das nossas vilas e cidades, o direito de todos os cidadãos a um abrigo e a responsabilidade partilhada no que diz respeito ao futuro do habitat humano. Por isso a última segunda-feira (4) foi escolhida para abrir a “Semana do Habitat das Nações Unidas” com atividades dedicadas ao tema, em Portugal.

Este ano o lema das celebrações é “Better City, Better Life” (Cidade Melhor, Vida Melhor). Os encontros com esse tema tiveram início em 1º de maio e vão até 31 de outubro na megalópole chinesa Xangai. A exposição procura refletir sobre o estado das cidades, incentivar a população para um mundo urbano mais sustentável, que ao mesmo tempo em que usufrui do potencial e das possibilidades que existem dentro das grandes cidades, pode diminuir as desigualdades e disparidades, disponibilizando um lar a todas as pessoas, independente da cultura e estatuto econômico.

A maior exposição universal do tema conta com 191 países, 39 organizações internacionais e 10 ONGs de grande porte, em uma área de 528 hectares (dez vezes a Expo98 em Lisboa).

A Alemanha participa com um pavilhão denominado “Balancity” - palavra criada com base em “balance” e “city”, que quer dizer “cidade em equilíbrio”. O Canadá aposta em aproveitamento de aguas pluviais, o Chile em jardins suspensos sobre o telhado, enquanto que o Japão produzirá sua própria eletricidade de forma ecológica. O Brasil pretende promover setores brasileiros com reconhecida competitividade internacional, que impulsionam o desenvolvimento sustentável das cidades, promover a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

A outra parte da proposta brasileira é divulgar o posicionamento do país sobre temas sensíveis e de interesse mundial, como biocombustíveis e outras energias limpas e renováveis. Segurança alimentar, fronteira agrícola, preservação da amazônia, discutir práticas de sustentabilidade, expansão da infraestrutura urbana, também são temas pertinentes. Essas são algumas das soluções propostas pelos países para oferecer melhoria na qualidade de vida e preservação do meio ambiente.

Mais de 52 milhões de pessoas já visitaram a Expo2010 e os organizadores esperam chegar aos 70 milhões. A relação da China com o Brasil ganha cada vez mais relevância não apenas no âmbito econômico-comercial, como também nas dimensões política e estratégica.

Confira a imagem 360o do local da Expo2010 na China.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1217/exposicao_cidade_melhor_vida_melhor_aborda_a_sustentabilidade_em_meio_urbano/

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