domingo, 31 de outubro de 2010

Empresa investe em certificações de sustentabilidade industrial no Brasil


Atendendo às movimentações de empresas em busca de certificações que atestem suas boas práticas ambientais, a TÜV Rheinland do Brasil, subsidiária de um dos maiores grupos de certificação e inspeção mundiais, amplia sua realização de certificações ambientais para projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) e de sustentabilidade industrial.

“O crescimento da procura por eficiência energética, principalmente nos setores que agregam companhias energointensivas, bem como os últimos leilões do governo federal e os futuros de compra de energia nova de fontes renováveis, fez abrir um potencial de mercado significativo a ser explorado pela TÜV Rheinland no Brasil”, afirma a superintendente técnica de certificação da TÜV Rheinland, Regina Toscano.

Ela ressalta que “o País está vivenciando um cenário no qual as exigências para práticas ambientalmente corretas são cada vez mais fortes e economicamente viáveis, e a TÜV Rheinland se estruturou para atender esse potencial mercado nacional”. A principal atuação da empresa nessa área está relacionada aos serviços de sustentabilidade industrial, entre os quais a TÜV Rheinland oferece o Selo de Eficiência Energética Industrial.

Para a obtenção deste selo as empresas passam por rigorosa avaliação do consumo total de energia gerado durante as diferentes etapas de seus processos industriais. Também é avaliado o gasto energético para cada produto fabricado e a quantidade de energia que poderia ser economizada nestas etapas. A partir da equalização desses dados, a TÜV Rheinland pode desenvolver um projeto que resulte em processos mais eficientes e, consequentemente, preserve o meio ambiente.

A TÜV Rheinland auditora e verifica inventários de emissões atmosféricas, monitora essas emissões, realiza teste funcional, calibração de instrumentos de medição dos Gases do Efeito Estufa e valida esses sistemas. A empresa também mede e avalia odores e realiza o teste e a certificação de dispositivos de medição e monitoramento de emissões.

“Dentro desse mix de ações está a realização do Carbon Footprint, estudo que levanta o total de emissões de GEE diretos e indiretos associados a uma cadeia de produção e baliza ações para minimizar as agressões contra a natureza”, explica o responsável pela área na TÜV Rheinland, Sebastián Rosales.

Por fim, a certificadora também valida projetos de MDL para geração de créditos de carbono, bem como aplica os conceitos de eficiência energética em muitas das usinas de geração elétrica por fonte renováveis, especialmente em sistemas de cogeração de eletricidade a biomassa.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1330/empresa_investe_em_certificacoes_de_sustentabilidade_industrial_no_brasil/

Reciclagem é levada a sério na reforma do Mineirão para a Copa de 2014


Reforma no estádio Mineirão / Imagem: Divulgação

As obras de reforma do estádio Mineirão, em Belo Horizonte, visando a Copa do Mundo de 2014, já começaram. As preocupações com a nova estrutura não se limitaram às normas da FIFA e desde o início, fazer uma obra verde é a prioridade dos representantes mineiros.

O estádio Governador Magalhães Pinto é o 29º do mundo e o segundo maior do Brasil. A arena que já foi palco de clássicos do futebol brasileiro passa agora por uma renovação total. O conceito da “Copa Verde” está inteiramente presente na primeira fase de intervenções arquitetônicas realizadas no complexo esportivo.

Os primeiros itens reciclados usados na reforma serviram para construir as rampas de acesso, que teve boa parte de sua estrutura proveniente do concreto obtido a partir da demolição da arquibancada inferior. Para que o material seja reaproveitado tudo é enviado à Usina de Reciclagem da Prefeitura de Belo Horizonte.

A estimativa é de que somente a primeira fase das obras resulte em 5.700 caminhões de entulho, entre concreto, alvenaria e terra – retirada em função do rebaixamento do gramado. O processo de reciclagem desses materiais começa no próprio estádio.

Os entulhos são triturados por um britador, que separa os materiais metálicos, dos não metálicos, para facilitar a reciclagem. O concreto retirado do estádio poderá ser reaproveitado para o calçamento de ruas ou até mesmo na fabricação de asfalto, assim como a terra. Já os resíduos metálicos são encaminhados a uma recicladora especializada neste segmento.

O projeto do Mineirão para o mundial de futebol inclui também outros quesitos sustentáveis, como o reaproveitamento dos recursos naturais. O abastecimento hídrico do estádio, por exemplo, será feito a partir da captação da água da chuva, que será armazenada em um reservatório com capacidade para 6,270 milhões de litros. Além disso, está sendo estudada a instalação de placas fotovoltaicas, que poderão gerar uma quantidade de energia equivalente às necessidades de consumo de 700 residências.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1331/reciclagem_e_levada_a_serio_na_reforma_do_mineirao_para_a_copa_de_2014/

sábado, 30 de outubro de 2010

Seriam necessárias duas Terras para suportar o consumo de recursos naturais até 2030


De acordo com um estudo realizado pelo Living Planet Report, da ONG ambiental WWF, a demanda humana sobre os recursos naturais dobrou, em menos de 50 anos. O consumo atual já está além do que o que a Terra pode oferecer. Conforme explicado na publicação, para conseguir suportar a utilização dos recursos naturais seria necessário, até 2030, existir duas Terras.

O relatório diz que a vida selvagem nos países tropicais também está sobre grande pressão. A espécies chegaram a ser reduzidas em 60%, durante as três últimas décadas.

O documento da WWF, em parceria com a Sociedade Zoológica de Londres e a “Rede de pegada carbônica global”, descreve que o povo britânico continua consumindo muito mais do que o que a Terra pode lidar. Se todos viverem com este estilo de vida, nos próximos anos o ser humano vai precisar de 2,75 planetas para sobreviver.

Os autores do estudo pesquisaram 8000 populações de animais, de 2500 espécies, e estudaram as mudanças no uso da terra e consumo de água em todo o mundo. A Grã-Bretanha vem em 31º em uma lista de países com base na pegada ecológica – a quantidade de terra e mar que cada pessoa precisa para prover alimento; roupas e outros produtos que consomem e absorvem o CO2 que eles emitem.

O país tem caído na tabela classificatória por ter a 15º maior pegada ecológica do último relatório feito realizado há dois anos, mas o WWF atribui isto ao crescimento, em outros países, não necessariamente pela redução do uso dos recursos no Reino Unido.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1329/seriam_necessarias_duas_terras_para_suportar_o_consumo_de_recursos_naturais_ate_2030/

Projeto de instalação em TI recicla 24 mil metros de cabos


Graças ao selo Green IT, certificado pela Furukawa, mais de 24 mil metros de cabos foram reciclados e deixaram de contaminar o solo de aterro sanitário neste mês de outubro. O material sobrou do projeto de instalação da nova infraestrutura de TI da unidade Abatedouro de Aves, da Brasil Foods (BRF) de São Gonçalo dos Campos, Região Metropolitana do Reconcavo Baiano, há 108 km de Salvador.

Os materiais reciclados foram cabo elétricos, ópticos, telefônicos e de dados, os quais possuem em sua composição PVC (cloreto de polivinila), PE (polietileno) e metais pesados como chumbo, cobre e cádmio, que quando descartados sem o devido tratamento, podem contaminar o ar e o solo. Antes, porém, eles foram acondicionados em embalagens especiais e transportados para empresas especializadas em reciclagem, que por fim transformam lixo em matéria prima para outras indústrias.

A nova rede instalada, além de obter um maior desempenho, alcançado por uma tecnologia mais recente, utiliza produtos que estão livres dos componentes nocivos, e em acordo com a diretiva européia RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances, Restrição de Certas Substâncias Perigosas), que proíbe que certas substâncias perigosas sejam usadas em processos de fabricação de produtos. Participaram do projeto de reestruturação as empresas Furukawa, Delta Cable, BRF e Pharos Informática.

O Programa Green IT da Furukawa evita a destinação incorreta da sucata de cabeamento que pode ocasionar emissão de gases tóxicos quando queimada em ferros-velhos e aterros. A viabilização do programa ocorre a partir da contribuição dos instaladores credenciados pela Furukawa que retiram os seus materiais sucateados das instalações antigas do cliente, armazenam adequadamente em recipientes chamados big-bags, fornecidos pela Furukawa e enviam os mesmos para tratamento em sua unidade fabril localizada em Curitiba.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1332/projeto_de_instalacao_em_ti_recicla_24_mil_metros_de_cabos/

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Portugal pretende lançar rede abastecimento de carros elétricos em 2011

Lançamento da rede abastecimento de carros elétricos MOBI.E / Imagem: Divulgação

Portugal pretende ser o primeiro país a ter uma rede de abastecimento de veículos elétricos. Esse foi o objetivo traçado e divulgado pelo secretário português de Energia, Carlos Zorrinho, para 2011.

Segundo ele, a rede - chamada MOBI.E – será controlada pela companhia de Energias de Portugal e contará com 1,3 mil estações normais, espalhadas pela cidade. Além disso, serão instaladas 50 estações rápidas em shoppings, estacionamentos, postos de gasolina e hotéis, em diferentes cidades portuguesas.

Atualmente, Portugal é dependente de combustíveis fósseis importados, mas as autoridades nacionais já declararam que querem transformar esse cenário. Até 2020, pelo menos 10% da energia consumida no país será proveniente de energias renováveis. Eles esperam que assim seja possível reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e ainda impulsionar o desenvolvimento da energia eólica.

Em território lusitano os automóveis elétricos não custam muito mais caro que os comuns, fator que colabora para a expansão do mercado de carros não poluentes. O governo também oferece alguns benefícios fiscais aos compradores.

Para suprir a demanda por energia limpa o país pretende aumentar a sua produção atual, de cinco gigawatts para 8,5 gigawatts, até o final deste ano. Os portugueses estão entre os maiores produtores de energia solar do mundo e o governo garantiu que os incentivos para o desenvolvimento do setor permanecerão enquanto for preciso.

O sistema de carregamento, que deve ser instalado em Portugal, será compatível com todos os tipos de carros e, até mesmo, para motocicletas elétricas e veículos pesados.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1337/portugal_pretende_lancar_rede_abastecimento_de_carros_eletricos_em_2011/

O que você precisa para viver?

Ação nacional quer saber "o que você precisa para viver"
Com essa simples pergunta, a campanha pretende incentivar as pessoas a refletirem sobre as reais prioridades da vida. A ação tem um motivo “nobre”, que ainda é segredo. Por enquanto, os internautas podem participar da campanha respondendo à pergunta pelo Twitter, Facebook e Youtube. Afinal, o que você precisa para viver?

Lâmpada de LED movida a energia solar é alternativa para populações de baixa renda


A Nokero tem bateria interna e painéis solares, a lanterna ecológica possibilita utilizar a energia solar para iluminar áreas externas sem utilização de fios. / Imagem: Divulgação

De acordo com o Departamento de Energia dos Estados Unidos, aproximadamente dois bilhões de pessoas vivem sem energia elétrica em todo o mundo. Quando o sol se põe essas pessoas recorrem a fontes alternativas como, por exemplo, o querosene ou outros combustíveis fósseis, para terem iluminação.

Stephen Katsaros, sócio empreendedor, que inventou a lâmpada de energia solar espera trazer com essa ideia, energia limpa e segura para as pessoas pobres que vivem em países em desenvolvimento.

Com bateria interna e munida de painéis solares, a lanterna ecológica possibilita utilizar a energia solar para iluminar áreas externas sem utilização de fios. Ela não necessita de instalação e é super fácil de ser utilizada. Para carregá-la basta deixá-la ao sol, quando a bateria está completa ela possui autonomia de aproximadamente duas horas com uso contínuo.

Sua similaridade com uma lâmpada incandescente fica só na aparência (formato e tamanho), pois a Nokero, como foi chamada, é composta de painéis fotovoltaicos na parte exterior; e baterias e LEDs na parte interior. Os cinco LEDs que compõe a lanterna têm sua iluminação comparada a 60 velas e utilizam pouquíssima bateria. Comparada às lâmpadas convencionais seu consumo aproximado é de 1/200 sendo, portanto, um ótimo recurso pra quem quer economizar energia elétrica e favorecer o meio ambiente com soluções ecológicas.

Segundo o fabricante um dia de exposição fornece duas horas de luz, mas se o tempo de exposição aumentar pode chegar a dobrar o tempo de duração da luz.

O querosene, que é uma das atuais fontes de energia em países de baixa renda, emite monóxido de carbono e outros poluentes. Conforme dados do Banco Mundial, respirar a fumaça da queima do querosene de um lampião é equivalente a fumar dois maços de cigarro por dia. “Quase um milhão de pessoas morre anualmente, vítimas de incêndios causados por lâmpadas de querosene”, diz Katsaros, que não leva em conta o número de queimaduras também relacionadas a isso.

O inventor criou o conceito em Janeiro deste ano e, quando a ideia começou a tomar forma de um produto real, ele abandonou o emprego para promovê-la. Segundo ele, a Nokero é utilizada por campistas, trilheiros, iluminação doméstica, escolas e entre outras coisas. Mas, para ele, o foco principal são os países em desenvolvimento e áreas de desastres naturais. Por isso, a entrega do material é voltada principalmente para essas regiões. A Nokero é fruto de parcerias com outros grupos e ONGs, que colaboraram para fazer com que essa nova solução de iluminação seja acessível àqueles que dependem de queima de querosene e outros combustíveis fósseis para ter luz, ajudando a colocar a lâmpada nas mãos daqueles que mais precisam.

O bulbo custa US$15, por isso ainda pode estar fora de alcance para muitos em países mais pobres, mas Katsaros diz que os preços serão significativamente reduzidos para encomendas em grande escala. Ele explicou também que o pagamento pode ser feito em até cinco meses, se o proprietário trocar a lâmpada a querosene pela Nokero. Mesmo assim, ele ainda tem como meta reduzir o custo para que os 2,8 bilhões de pessoas no mundo, que ganham menos de dois dólares por dia, tenham acesso a este recurso.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1318/lampada_de_led_movida_a_energia_solar_e_alternativa_para_populacoes_de_baixa_renda/

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

P&G: “A sustentabilidade irá guiar todas as nossas decisões”

P&G: “A sustentabilidade irá guiar todas as nossas decisões”

A empresa de bens de consumo Procter & Gamble (P&G), que comercializa marcas como a Pantene, Pringles, Duracell ou Gillette, anunciou hoje uma série de planos para reduzir o seu impacto no meio ambiente.

O objetivo, anunciou a P&G em comunicado, passa por tornar a empresa líder global de sustentabilidade, um objetivo anteriormente estendido até 2012 e que agora ganha uma nova dimensão.

De acordo com a empresa, a sua visão sustentável irá levá-la a garantir que as suas fábricas utilizam 100% de energia renovável e material 100% renovável ou reciclável para todos os produtos e embalagens.

Outros objetivos incluem desenhar produtos que conservem os recursos enquanto mantêm as necessidades dos consumidores e reduzir para zero os resíduos enviados para aterros sanitários.

Para acompanhar a sua visão de sustentabilidade de longo prazo, a P&G irá implementar uma série de objetivos a 10 anos. O primeiro, anunciado ontem, será cumprido até 2020 e terá relatórios anuais para averiguar o nível de cumprimento.

Estes objetivos iniciais incluem substituir 25% dos materiais derivados de petróleo por materiais renováveis e sustentáveis, reduzir as embalagens em 20% (por uso do consumidor), utilizar 30% de energias renováveis nas suas fábricas e reduzir o transporte de produtos por via rodoviária em 20% (por quilómetros/unidade de volume).

Todos estes objetivos irão ter como base dados de 2010 e serão adicionados aos objetivos que já tinham sido anunciados em 2009 – para serem cumpridos até 2012.

A P&G explica que um dos seus mais recentes projetos está relacionado com embalagens sustentáveis. É um projeto-piloto que, a partir de 2011, irá utilizar embalagens renováveis de plástico derivado de cana-de-açúcar nas marcas Pantene Pro-V e Max Factor. As embalagens são recicláveis.

A multinacional norte-americana pretende também converter todo o seu portfólio norte-americano e canadiano de detergentes para a roupa numa nova fórmula compacta que reduzirá os resíduos e poupará energia e água. Este projeto vai começar em Fevereiro de 2011.

Finalmente, a P&G vai também trabalhar de perto com a WWF, avançava a Marketing Magazine ontem à tarde.

“Ao implementar esta visão, a P&G está a tentar resolver alguns dos mais importantes desafios da sustentabilidade”, revelou o vice-presidente da P&G para a área da sustentabilidade global, Len Sauers.

“Esta nova visão irá permitir-nos fazer crescer o nosso negócio responsavelmente, à medida que nos dá ferramentas que irão guiar todas nossas decisões à volta da sustentabilidade”, explica a P&G no seu site.

A P&G desenvolveu o seu primeiro relatório de sustentabilidade em 1956. “Em 2050 deveremos ser nove mil milhões de pessoas no planeta Terra. A P&G vai ter que mudar para poder alcançar os desafios das alterações climáticas, resíduos sólidos, água…”, continua Len Sauers.

Pode ver todo o discurso do vice da P&G para a sustentabilidade aqui.


Fonte: Green Savers

Britânico cria conceito de celular que pode ser recarregado no seu bolso


Nokia e-Cu projetado por Patrick Hyland, é carregado pelo calor. / Imagem: Divulgação

O designer britânico Patrick Hyland criou um conceito de celular que pode ser carregado pelo calor do bolso. O modelo foi desenvolvido para a gigante finlandesa de telecomunicações, Nokia.

Através de um gerador térmico, que converte o calor de qualquer fonte em energia elétrica, o usuário pode recarregar o celular com o calor do próprio corpo, estando o celular no bolso ou mesmo nas mãos. O aparelho também pode ser colocado sobre algum material que gere calor.

A capa do celular é feita de cobre e possui relevo dissipador de calor em forma de terra seca. A criação foi chamada de E-Cu, sendo “E” para environment (meio ambiente) e “Cu” por ser o símbolo do cobre, e elimina totalmente a necessidade de um carregador.

Anualmente, chegam a ser descartadas 51 mil toneladas de celulares. Além de serem resíduos tóxicos, que podem contaminar o solo e a água, é preciso considerar a quantidade de gases de efeito estufa dissipados durante o processo de produção dos aparelhos. Outro ponto a ser considerado é a quantidade de energia usada normalmente para recarregá-los.

Por se tratar de um conceito, o modelo ainda não está à venda. Mas, a ideia possui muito potencial, já que as preocupações com o aquecimento global estão em evidência e para diminuir esse problema, todas as sugestões são bem-vindas.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1324/britanico_cria_conceito_de_celular_que_pode_ser_recarregado_pelo_calor/


Se você está cansado de só ler notícias sobre carros verdes e seus motores elétricos, e quer mesmo ver um rodando pelas ruas, seus problemas acabaram. O Hibribus, que conta com um motor elétrico e um movido a biodiesel, já está rodando por Curitiba, e começa a rodar em São Paulo nos próximos dias. A promessa é redução de 35% de gasto de combustível e uma frota bem maior para 2014.

Com um motor elétrico e outra movido a biodiesel, a economia de combustível do Hibribus chega a 35% em comparação aos ônibus comuns. Já a emissão de gases é reduzida em 50%. Basicamente, porque em congestionamentos ou semáforos, o motor diesel não trabalha, aumentando a economia e reduzindo significativamente a emissão de poluentes. O motor elétrico ajuda nos primeiros passos, sendo o responsável pelo arranque até os 20 quilômetros – da terceira marcha para frente, o trabalho fica por conta do motor clássico, que aguenta as toneladas do ônibus. Mas o pessoal deve ter gostado mesmo do fato de ele ser bem silencioso, como mostra esse vídeo de uma das primeiras viagens do Hibribus em Curitiba:

O ônibus é criação da Volvo, e seu nome original é 7700 Hybrid. Apesar de circular em caráter experimental nas duas cidades, a ideia da empresa é implementar de vez o sistema para a Copa de 2014. Ele aguenta até 83 passageiros e passear nele deve dar aquela sensação de estar vivendo o futuro. Seus possíveis concorrentes na corrida elétrica serão o Hybridus, da Agrale, produzido 100% no Brasil, e o Eletra, que já está sendo testado em São Bernardo do Campo, em São Paulo. Futuro, vinde a nós

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Mitsubishi anuncia fabricação de carro elétrico no Brasil


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu dirigentes da japonesa Mitsubishi nesta quarta-feira no Palácio do Planalto, e conheceu um novo veículo produzido pela montadora, que deve começar a ser fabricado no País até 2013.

O carro elétrico de nome i-MiEv foi apresentado ao presidente nesta terça. O veículo, baseado em um modelo à gasolina de 660 cilindradas, terá autonomia de 160 km, pode atingir até 130 km/h e acomodar até quatro pessoas. Segundo a montadora, o tempo de recarga das baterias do automóvel dura cerca de sete horas.

A fábrica da Mitsubishi em que deve o i-MiEv deve ser produzido no Brasil é localizada em Catalão (GO), com capacidade de produção de 48 mil veículos por ano, e cerca de 3.200 empregos diretos.


Fonte:http://blog.eco4planet.com/2010/10/mitsubishi-anuncia-fabricacao-de-carro-eletrico-no-brasil/

Suprema Corte da Nova Zelândia recebe prêmio por construção sustentável


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O governo da Nova Zelândia decidiu dar o exemplo aos seus cidadãos e inaugurou no início de 2010 a nova sede da Suprema Corte, totalmente erguida segundo princípios da sustentabilidade. A eficiência do projeto foi tanta que este ano a obra foi nomeada para dois prêmios internacionais: o Festival Mundial de Arquitetura e o IStructE Structural Awards.

Localizada na capital Wellington, a nova Corte foi projetada pelos arquitetos da Warren & Mahoney e erguida pelo Holmes Consulting Group e já está se tornando um ponto turístico da cidade.

Hoje, quem passa pela frente do prédio pode ver painéis de aço reciclado e madeira revestindo as paredes da corte em um desenho inspirado em plantas nativas do país, como a árvore Kauri.

Além do design marcante, o que tem garantido o sucesso da construção são os princípios de sustentabilidade aplicados durante a obra. A ventilação natural permite que a corrente de ar circule pelas novas salas de audiência, biblioteca e sala de conferência, criando um clima agradável e poupando o uso de energia com resfriamento.

Painéis solares garantem o aquecimento da água para todo o complexo, iluminação de baixo consumo e clarabóias espalhadas pelos ambientais reduzem o uso de energia, o vidro duplo garante o isolamento térmico, e a tela de bronze fornece sombreamento, controle de brilho e proteção interna contra o mau tempo.

Para completar, a madeira nativa utilizada na construção veio de fontes sustentáveis e muitos dos materiais do antigo Tribunal Superior, assim como elementos decorativos, foram reciclados ou restaurado e reintegrado ao local.

Inspirações na cultura e prêmios

Além de investir na sustentabilidade ambiental, os arquitetos pensaram na cultura local como fonte de inspiração para a construção. É possível ver referências ao patrimônio cultural neozelandês em diversos aspectos da obra, como o trançado da fachada, que foi inspirado na textura de árvores locais.

Por esse conjunto de ações, a construção recebeu prêmios importantes, como o Best Design Awards – uma espécie de Oscar da arquitetura na Nova Zelândia. O projeto também foi nomeado para dois prêmios internacionais: o IStructE Structural Awards, que será apresentado em Novembro, no Reino Unido, e o Festival Mundial de Arquitetura, que será realizado no mesmo mês, em Barcelona.

Confira a galeria de fotos da nova sede: