segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A saga da sacola plástica

Do supermercado até a sopa de plástico, no oceano Pacífico, a sacolinha descartável percorre uma incrível trajetória cheia de percalços e aventuras para alcançar seu destino. A saga foi filmada pela ONG ambientalista Heal the Bay, que faz lobby para que as sacolinhas plásticas sejam banidas do estado da Califórnia, que consome 19 bilhões de sacolas por ano.

O vídeo, publicado na semana passada, e veiculado pelo jornal britânico The Guardian, é irônico e mistura a linguagem do documentário com uma narração típica do cinema hollywoodiano.

A protagonista, “uma das criaturas mais ilustres e espertas da selva de asfalto”, é acompanhada desde o momento em que é adquirida por uma família, em um supermercado, até o que o narrador chama de “seu lar”, o oceano Pacífico.

A princípio, ela voa pelas ruas sem destino certo e o vento se torna um grande aliado em sua vasta jornada. No caminho, a sacolinha terá de enfrentar muitos inimigos, como zeladores de parques e animais prontos para estraçalhá-la.

Sobrevivendo a eles, ela percorre longas distâncias. Algumas ficam presas em árvores e arbustos no meio do caminho e seu destino se encerra por ali. Mas a guerreira sacolinha do vídeo consegue encontrar um rio, pelo qual bóia em direção a volumes maiores de água.

Finalmente ela chega ao oceano! Agora, seu último desafio é evitar ser comida pelos animais marinhos que a confundem com alimentos. Como uma legítima sobrevivente, ela percorre mais centenas de quilômetros até encontra a grande comunidade de milhões de toneladas de plástico – que já tem o dobro do tamanho do Texas – no meio do oceano Pacífico!

Ali ela poderá viver indefinidamente, até ser quebrada em pedaços cada vez menores e ser incorporada à cadeia alimentar de milhares de seres marinhos, completando seu ciclo de vida.

Fonte:http://super.abril.com.br/blogs/planeta/the-majestic-plastic-bag-a-saga-da-sacolinha-rumo-ao-oceano/

Mcdonald's e biocombustível



Parte da frota de caminhões que abastece lojas da McDonald’s será movida a biodiesel

Os restaurantes McDonald’s do Brasil estão iniciando um processo para dar destino mais nobre aos cerca de três milhões de litros de óleo de cozinha utilizados na fritura de batatas e empanados. O material, que já era reciclado e encaminhado à fabricação de sabão, começa a ser transformado em biodiesel, ganhando os tanques dos caminhões que fazem a entrega de produtos alimentícios às lojas da empresa.

Lançado oficialmente no dia 08/06, o programa é resultado de três anos de pesquisas. Liderado pela Arcos Dourados, dona das franquias McDonald’s na América Latina, e pela Martin-Brower, responsável pela logística e distribuição da rede, o projeto envolve outras nove parcerias: Volkswagen, Shell, Thermo King, SP BIO, Tietê Caminhões e Ônibus, MWM International, Cummins, Tek Diesel e Ativos Técnicos e Ambientais (ATA).

De acordo com o diretor-geral da Martin-Brower, Tupa Gomes, a iniciativa traz benefícios ambientais e econômicos. De um lado, há a diminuição de 26% das emissões de gás carbônico na cadeia de abastecimento dos restaurantes, destinação segura para o óleo e contribuição para a melhoria da qualidade do ar. De outro, há a economia gerada pelo suprimento próprio de parte do combustível – estima-se que o projeto possa reduzir em até 40% a necessidade de compras de diesel da companhia. “Esse é o nosso Proálcool, e possivelmente o exportaremos para a matriz, nos Estados Unidos”, afirma o executivo.

Circuito fechado

Um processo de logística reversa norteia o sistema de transformação de óleo de cozinha da McDonald’s em biodiesel: os mesmo caminhões que realizam as entregas de alimentos às lojas são responsáveis pelo recolhimento do óleo. Assim que é coletado, o produto das frituras é levado à sede da Martin-Brower, em Osasco, SP, onde é armazenado e posteriormente enviado à usina da SP BIO, localizada em Sumaré, SP, que produz o biodiesel. Para fechar o ciclo, o combustível abastece os caminhões, que fazem as entregas seguintes e recolhem mais óleo para ser usado em uma nova fabricação de biodiesel.

Inicialmente, o projeto está em operação em 20 restaurantes de São Paulo (ao todo, são 580 no país). A frota é composta por 4 veículos que rodam com B20 (20% de biodiesel adicionado ao diesel comum) e outro com B100 (100% de biodiesel). Os caminhões com B20 não necessitaram de nenhum ajuste mecânico, já o com B100 leva um pacote tecnológico, que possibilita a partida a diesel e a injeção progressiva de biodiesel no motor.

Em cerca de um ano de testes, já foram produzidos 61,9 mil litros de combustível por meio do programa, sendo 59,6 mil litros de B20 e 2,3 mil litros de B100. Em relação ao rendimento, o biocombustível mostrou-se menos eficiente que o diesel, com alta de 6% no consumo de litros por quilômetro.

Segundo Ricardo Neuding, sócio-diretor da ATA, empresa que cuidou da coordenação e consultoria técnica dos testes, o projeto é viável porque se utiliza de uma estrutura logística já existente, gerando poucos custos extras. “Além disso, não compete com a produção de alimentos nem aumenta a pressão por desmatamento, críticas comuns à produção de biocombustíveis”, diz.

O próximo passo é criar um programa de crédito de carbono, com a devida autorização da Organização das Nações Unidas (ONU). Em breve deve haver também a ampliação da coleta de óleo para outros restaurantes McDonald’s e a construção de uma usina própria.

Fonte:http://www.funverde.org.br/blog/archives/6873

Projeto Celular

Vale uma conferida no site do Projeto Celular (http://www.projetocelular.com.br/site/). O site é da empresa Reverse Gerenciamento de Resíduos Tecnológicos LTDA, lá eles falam curiosidades à respeito da reciclagem de celulares e os postos de coletas de celulares para serem enviados para reciclagem feita por eles.

Contador de sacolas descartáveis recusadas

Todas as vezes em que você for à farmácia, à padaria ou ao supermercado e disser “obrigada, mas não preciso da sacolinha”, registre sua atitude no Contador de Sacolas Descartáveis Recusadas. Para cada sacolinha não utilizada, vale um clique.

Pode parecer pouco, mas você vai se surpreender com quantas sacolinhas lhe oferecem a todo momento e com o fato de que a maioria delas é, realmente, desnecessária – especialmente se você mantém suas ecobags no carro ou no fundo da bolsa ou da mochila.

Até agora, quase 2 milhões de sacolas descartáveis já foram recusadas e contabilizadas na ferramenta. Ajude esse número a crescer!


Fonte:http://super.abril.com.br/blogs/planeta/voce-tem-nocao-de-quantas-sacolas-aceita-ou-recusa-em-seu-dia-a-dia/

10 Motivos para não se usar sacolas descartáveis

1. Os plásticos convencionais levam cerca de 400 anos para se decompor. Segundo um levantamento do Ministério do Meio Ambiente, de 2009, cada família brasileira descarta cerca de 40kg de plásticos por ano e mais de 80% dos plásticos são utilizados apenas 1 vez.

2. Por serem leves, os sacos plásticos voam com o vento para diversos locais e acabam poluindo não apenas as cidades, mas também nossos biomas, as florestas, rios, lagos e oceanos.

3. A sopa de lixo que flutua pelo oceano Pacífico contém mais de 100 milhões de toneladas, sendo que 90% são constituídos de detritos de plástico. Desse total, 80% vêm do continente.

4. Nos oceanos, as sacolas plásticas se arrebentam em pedaços menores e se tornam parte da cadeia alimentar de animais marinhos dos mais variados tamanhos. Ao ingerirmos esses animais, engolimos também resíduos de plástico que fazem mal à nossa saúde.

5. A ingestão de pedaços de sacolas plásticas já é uma das principais causas da mortes de tartarugas, que confundem o plástico com comida e têm seu aparelho digestivo obstruído. Estima-se, ainda, que em torno de 100 mil mamíferos e pássaros morram sufocados por ano por ingerirem sacos plásticos. Na Índia, cerca de 100 vacas morrem por dia por comerem sacolas plásticas misturadas a restos de alimentos.

6. Nas cidades, as sacolas descartadas de maneira incorreta entopem bueiros, provocando enchentes, que causam a morte de pessoas e animais domésticos, destroem plantas e árvores e até contribuem para que os peixes nadem para fora do leito de rios e morram.

7. Jogadas em um canto qualquer da cidade, as sacolinhas podem acumular água parada e permitir a proliferação do mosquito da dengue.

8. O plástico já é o segundo material mais comum no lixo municipal.Quando os aterros chegam à sua capacidade máxima, é preciso abrir outras áreas – que poderiam ser utilizadas para plantio de vegetação nativa, por exemplo – para o depósito de resíduos.

9. O material orgânico depositado em sacos plásticos demora mais para ser degradado e decomposto em nutrientes e minerais, que serão utilizados em outros processos biológicos.

10. Com a decomposição lenta dos resíduos orgânicos aprisionados nas sacolas plásticas, produz-se mais metano e CO2, que são liberados quando a sacola é rasgada e contribuem para a aceleração do aquecimento global.


Fonte:http://super.abril.com.br/blogs/planeta/10-motivos-para-recusar-sacolas-descartaveis-e-preservar-a-biodiversidade/

Pia/Mictório

Ótima ideia que junta ótimo design com consumo sustentável, a mesma água que é usada para lavar as mãos serve para higienizar o mictório.

Fonte: http://copicola.com/2010/08/por-que-nao-pensei-nisso-antes/

Maioria das pessoas não leva ecobag às compras

Pesquisa conduzida por uma confecção que faz sacolas ecológicas, a Gatto de Rua, expôs um problema que diretores do Wal-Mart já haviam me falado anteriormente: o aumento no número de pessoas que têm ecobags não necessariamente significa uma diminuição do consumo de sacolas plásticas na mesma proporção.

De todas as pessoas consultadas, apenas 34% possuem as sacolas ecológicas . Dessas, 71% não estavam utilizando sua ecobag na hora da compra. Os principais motivos apresentados foram: esquecimento, pouca praticidade para carregar a sacola e a opção de alguns consumidores em reciclagem das sacolas plásticas para outros fins.

Isso mesmo: a maioria das pessoas que têm ecobags não as levam para as compras! Essas sacolas são usadas como bolsas comuns e até (somente) como acessório de moda.



Para os que decidem comprar coisas “no meio do caminho” – ou seja, saíram de casa sem ter o intuito de comprar –, aos que nunca lembram de pegá-las antes de sair e também aos que não acham as ecobags práticas:

  • Sempre tenha uma ecobag mais prática na bolsa. Há várias que podem ser dobradas ou enroladas e não ocupam muito espaço.
  • Deixe sua ecobag bem em vista, em locais que você sabe que irá olhar antes de sair para as compras.

Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/blogarpuro/category/consumo-sustentavel/?topo=13,1,1,,,13