segunda-feira, 28 de junho de 2010

Consumo residencial de energia elétrica cresce quase 8%

Aquisição em larga escala de aparelhos eletrodomésticos, reflexo do aumento de trabalho formal e do acesso ao crédito, explica alta.
Entre janeiro e maio de 2010, o consumo de energia elétrica nas casas brasileiras aumentou 7,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Neste começo de ano, as famílias brasileiras consumiram 45,2 mil gigawatts-hora (GWh), 26% do total da eletricidade gerada no pais.

Confira na íntegra acessando http://www.akatu.org.br/central/noticias/2010/consumo-residencial-de-energia-eletrica-quase-8

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Decomposição do lixo

Chiclete, bituca de cigarro, papel, latinhas de refrigerante, cascas de frutas, pilhas, garrafas de plástico, bateria de celular, palito de fósforo ou vidro. Imagine quantas pessoas por dia jogam um ou mais desses detritos? Se não existisse a decomposição, a Terra estaria soterrada em uma camada mal cheirosa de dejetos e nós seríamos intoxicados pelos gazes produzidos por este material descartado. Isso só não acontece devido ao trabalho realizado pelas bactérias, fungos, leveduras e micróbios que se alimentam da matéria orgânica do lixo e devolvem-na ao meio ambiente em forma de composto simples.
Todavia, os processos de decomposição não são rápidos, pelo contrário, eles podem demorar meses, anos, décadas e até mesmo séculos. A duração dessa transformação de detrito em gás depende de alguns fatores, como, por exemplo, o calor e a umidade do solo ativam e estimulam as atividades desses microorganismos aeróbios, fazendo assim com que a decomposição ocorra mais rapidamente. Já o terreno ácido e o ambiente aquático dificultam a capacidade de desenvolvimento dos microorganismos, impossibilitando a realização da decomposição. “O tempo de decomposição depende do tipo de lixo. Por exemplo, o papel leva três meses para sumir e ainda mais do que isso em local seco e no caso dos jornais, podem permanecer intactos por décadas. O fósforo não se destrói em ambiente úmido até que se passem cerca de seis meses. Um pedaço de fruta, que se decompõe em cerca de 6 meses em clima quente, pode conservar-se por um ano num lugar mais ameno. Um cigarro pode demorar de 1 a 2 anos para se decompor. Já o processo de degradação do chiclete pode durar até 5 anos. Ainda estima-se que uma garrafa de plástico demoraria centenas de anos para desaparecer, o alumínio de 200 a 500 anos e um recipiente de vidro fica cerca de 4 mil anos para se desintegrar pela erosão e ação de agentes químicos”, afirma Marcelo Roland Zovico, membro da ONG Preservação de Limeira,SP e um dos diretores da Revista Inove Ambiental, da InovePublisher.
Esses microorganismos quebram o maior número de ligações que compõem o dejeto a fim de absorver o máximo de energia possível, por isso que acabam sobrando compostos bem simples. Porém, esse processo não acontece sempre. Há dois tipos de degradação: a aeróbica e a anaeróbica. A primeira é muito eficiente, se dá através da utilização do oxigênio e libera nitrogênio e enxofre. Já a segunda não é tanto, acontece sem o oxigênio e produz gás metano e sulfídrico.
De acordo com dados do Plano Nacional de Limpeza Urbana (Planurb), do Ministério da Ação Social, estima-se que o Brasil produz mais de 80 mil toneladas de lixo por dia, das quais só a metade é coletada. Dessa coleta, 34% dos dejetos vão para lixões a céu aberto e 63% termina em beiras de rios e áreas alagáveis.

Fonte: Rojas Comunicação

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Curitiba ganha o "Oscar" de sustentabilidade

Curitiba ganhou o prêmio Globe Award Sustainable City, que elege a cada ano a cidade mais sustentável do mundo. O prêmio é organizado pelo Globe Forum, da Suécia. "O desenvolvimento sustentável é um dos grandes desafios da atualidade e do futuro do planeta. Este prêmio é um reconhecimento internacional às ações de Curitiba em prol da sustentabilidade", disse o prefeito Luciano Ducci, que receberá o prêmio no dia 29 de abril, em cerimônia no Museu Nórdico de Estocolmo. A eleição de Curitiba foi unanimidade entre os jurados.
O objetivo do prêmio é destacar cidades com excelência em desenvolvimento urbano sustentável e torná-las exemplos positivos para outras cidades. Além de Curitiba, as finalistas eram Sydney, na Austrália; Malmö, na Suécia; Murcia, na Espanha; Songpa, na Coréia do Sul; Stargard Szczecinski, na Polônia. Este é o segundo prêmio mundial vencido por Curitiba neste ano. Em janeiro, a cidade ganhou o Sustainable Transport Award, em Washington, pela implantação da Linha Verde.
"O comitê reconhece, por unanimidade, que Curitiba demonstrou grande profundidade no nível de entendimento da essência para o desenvolvimento sustentável de uma cidade, nas políticas públicas e na implementação das ações", afirmou em nota oficial o júri.
O júri avaliou itens como preservação de recursos naturais, bem estar e relação social nas cidades, inteligência e inovação nos projetos e programas, cultura e lazer, transporte, confiança no setor público e gerenciamento financeiro e patrimonial. O carro chefe do case apresentado por Curitiba ao comitê foi o programa Biocidade, que integra a questão ambiental a todas as ações do Município.

Fonte: http://www.curitiba.pr.gov.br/publico/noticia.aspx?codigo=18892&Curitiba-ganha-o-pr%C3%AAmio-Globe-Award,-que-elege-a-cidade-mais-sustent%C3%A1vel-do-mundo

sexta-feira, 4 de junho de 2010

"E-lixo maps"

Você tem pilhas, baterias, celulares, carregadores lotando suas gavetas? Sabe que esse “e-lixo” não deve ser jogado no lixo comum, mas também não sabe o que fazer com ele?
Com o projeto “e-lixo maps” (ver www.e-lixo.org), uma parceria entre a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e o Instituto Sergio Motta, o acesso das pessoas aos locais que coletam e/ou reciclam o “e-lixo” fica muito mais fácil. No site, inserindo o CEP e o tipo de “e-lixo” que você precisa descartar, é possível encontrar todos os locais mais próximos de sua casa que recebem e reciclam esse tipo de resíduo eletrônico.
A idéia para o projeto surgiu após a realização, por parte da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, da campanha “Mutirão do Lixo Eletrônico – Recicle. Não descarte essa idéia”. A ação, que aconteceu no dia 30 de outubro de 2008, teve como objetivo arrecadar pilhas, baterias, celulares e carregadores em mais de 100 pontos de coleta espalhados pela Capital e em 372 municípios. A participação da população no mutirão superou as expectativas, mais de 50 toneladas foram arrecadadas, mostrando que muitas pessoas não possuíam um lugar adequado para levar esse tipo de lixo. Com o “e-lixo maps” ficará mais fácil para a população encontrar uma destinação correta e ecológica para seu lixo eletrônico.
“E-lixo maps” associa a plataforma do Google Maps com um Banco de Dados dos postos de coleta de “e-lixo” em São Paulo. Dessa forma, a informação fica disponível e pode ser visualizada de forma mais funcional e lúdica. O Banco de Dados do projeto contem um conjunto inicial de postos de coleta e contará com o cadastramento contínuo de novos estabelecimentos. Caso o seu estabelecimento não esteja participando, cadastre-se aqui.
O impacto ambiental de centenas de milhares de computadores, baterias de celulares, incontáveis milhões de CDs e de DVDs que são descartados todos os dias é enorme. Não se pode negar os ganhos que a informatização e as telecomunicações agregaram à sociedade nas últimas décadas, mas também não se pode ignorar a emergência de pensar de forma criativa e crítica sobre o impacto do e-lixo na vida cotidiana do planeta.

Fonte: http://www.oeco.com.br/reportagens/37-reportagens/23691-lugar-de-computador-velho-e-na-reciclagem