O produto se difere do papel normal por ser feito de plástico reciclado, sendo mais durável e leve que o papel “tradicional”. Seu único problema é o preço, atualmente cerca de 40% acima do tradicional.
Ele é único no mundo, pois sua produção não exige a seleção do plástico, sua mistura pode incluir matéria-prima vinda de garrafas descartadas, embalagens, frascos, etc. Com 850 quilos de plástico reciclado é possível obter 1 tonelada de papel sintético e o processo também não exige nenhuma mudança nas etapas de produção gráficas, podendo ser utilizado por qualquer gráfica.
Inclusive, o papel foi criticado na época do seu lançamento pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, que considerou ele “uma lâmina de plástico, já que o papel é feito de fibra de celulose”.
Seu desenvolvimento foi realizado através do Departamento de Engenharia e Materiais da Universidade Federal de São Carlos em parceria com a empresa Vitopel. Ele usa a tecnologia dos filmes de polipropilenobiorientado, resultando em uma lâmina bastante parecida com o papel couché, usado em revistas, catálogos e adesivos. E não é só pela ecologia que ele é interessante, ele também é impermeável, tem durabilidade maior e pode ser reciclado infinitamente. Demorou cerca de dois anos para ser desenvolvido e teve um investimento de aproximadamente R$ 4 milhões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário