O selo brasileiro de eficiência energética Procel ainda não alcançou muitos adeptos pelo país. Mas, essa realidade está com os dias contados. Em breve a etiqueta poderá se tornar obrigatória em todos os tipos de edifícios.
Desde que foi lançado, há pouco mais de um ano, somente dez edifícios foram certificados. Outros 40 passaram por avaliações, mas ainda esperam pela liberação do Inmetro. O Programa Nacional de Conservação e Eficiência Energética em Edificações (Procel-Edifica) tem como objetivo estimular o uso consciente de energia elétrica nas construções.
Por enquanto o selo é oferecido somente aos edifícios públicos e comerciais, mas a expectativa é de que em breve ele se torne obrigatório em qualquer tipo de construção. Assim como acontece com a avaliação de eficiência energética dos eletrodomésticos.
Para obter o selo Procel-Edifica são considerados três quesitos: iluminação, condicionamento de ar e envoltória, que inclui a análise da fachada, áreas de vidro, janelas, entre outras coisas. Os níveis de avaliação vão de “A” a “E” a nota final do prédio é a média obtida em cada um dos itens avaliados.
Construir prédios que sigam os padrões de eficiência energética custam, em média, 5% a mais que as construções tradicionais. Porém, a economia pode chegar a 40%, comprovando assim os benefícios do investimento.
O selo Procel também estará presente na Copa e Olimpíada que serão realizadas aqui no Brasil nos próximos anos. Um dos pré-requisitos para a construção dos empreendimentos é que eles sejam eficientes energeticamente. Para incentivar essas construções o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou uma linha de créditos especial para hotéis em construção ou que passarem por reformas para adaptação.
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