O plano está disponível para consulta pública e contribuições durante até o dia 11 de novembro / Foto: MMA
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou para consulta pública a proposta do Plano de Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), que apresenta um conjunto de ações para promover uma “revolução” nas relações de consumo no Brasil.
O PPCS quer colocar na mesma mesa integrantes do governo, do setor produtivo e da sociedade civil para mostrar que responsabilidade socioambiental dá lucro e ajuda a mover o país em direção ao desenvolvimento sustentável. O plano pretende que o consumo consciente deixe de ser visto como alternativo e passe de segmento de mercado à regra geral.
"Vamos convocar a sociedade! A ideia é sair da zona do conforto e agir imediatamente", avisou a secretária da Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo, responsável também pela campanha Saco é um Saco, que já retirou dos supermercados 800 milhões de sacolas plásticas, de acordo com dados do MMA.
O plano foi produzido de acordo com os novos marcos legais da Política Nacional de Resíduos Sólidos e as resoluções do Conama. No primeiro ciclo de trabalhos, com duração de três anos (2011 a 2013), o plano conta com seis eixos principais:
- Agenda ambiental na administração pública (A3P)
- Aumento da reciclagem de resíduos sólidos
- Compras públicas sustentáveis
- Construções sustentáveis
- Educação para o consumo sustentável
- Varejo e consumo sustentáveis
A sociedade pode participar e dar opiniões
O novo plano está disponível para consulta pública e contribuições, entre os dias 21 de setembro até 11 de novembro de 2010, no site www.mma.gov.br/ppcs.
"A vida das pessoas vai ser afetada diretamente, por isso pedimos que elas participem, por meio de suas organizações da sociedade civil, empresas e órgãos públicos", solicita Samyra.
As sugestões serão analisadas pelo Comitê Gestor do Plano e podem fazer parte do documento final, que estará pronto ainda este ano.
Recentes pesquisas revelam o consumidor brasileiro cada vez mais atento à questão da sustentabilidade e que, se pudesse escolher, considerando preço e qualidade, preferiria produtos que não agridem o meio ambiente.
Samyra reconhece as dificuldades em estabelecer novos padrões de produção e consumo, mas acredita que com informações suficientes e produtos chegando às prateleiras dos supermercados a preços acessíveis e com responsabilidade ambiental comprovada, as mudanças podem começar no curto prazo.
Fonte:http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/mma-propoe-plano-para-201crevolucionar201d-a
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