terça-feira, 30 de novembro de 2010

Feira de Descarte Tecnológico será realizada sábado


Evento será realizado na Usina do Gasômetro em 4 de dezembro.

Com a missão de articular a execução de políticas públicas de fomento à inovação e ao desenvolvimento tecnológico no município de Porto Alegre, o Gabinete de Inovação e Tecnologia (InovaPoa) promove a I Feira de Descarte de Equipamentos de Informática no próximo sábado, 4 de dezembro, na Usina do Gasômetro. Nesta data, os porto-alegrenses poderão levar seus computadores e periféricos antigos para descarte. A feira será a primeira ação do Plano Municipal de resíduos sólidos específicos para equipamentos eletrônicos.

A iniciativa propõe alternativas para uma vida sustentável, em que pequenos gestos podem se transformar em revolucionárias mudanças e mais qualidade de vida para nossa sociedade. Conciliando o desenvolvimento econômico e o avanço tecnológico com a preservação ambiental, a feira será palco de uma campanha inédita que pretende movimentar milhares de gaúchos.

O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) apoia o evento e encaminhará os equipamentos arrecadados para reuso e reciclagem em empresas especializadas em reciclagem de plásticos, metais e placas de circuito impresso, como o CRC - Irmãos Maristas, que farão o recondicionamento dos equipamentos que puderem ser recuperados. Os computadores que puderem ser reutilizados serão entregues para instituições e escolas beneficentes; aqueles que não puderem ser recuperados receberão tratamento e destinação correta e adequada, a fim de não poluírem mais o meio ambiente, garantindo assim uma melhor preservação da natureza.

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone: (51) 3289-7300.


CURIOSIDADES SOBRE SUCATA ELETRÔNICA:
- No Brasil são descartadas 500 mil toneladas de sucatas eletrônicas por ano.
- O lixo eletrônico representa 5% de todo o lixo gerado pela humanidade.
- Possui em sua composição metais pesados altamente tóxicos: mercúrio, cádmio, berílio e chumbo que no solo, contaminam o lençol freático; se queimados, poluem o ar e nos lixões podem causar doenças graves em catadores.


Campanha lançada em São Paulo deve coletar 20 toneladas de lixo eletrônico

A meta é arrecadar 20 toneladas de resíduos eletrônicos e dar o destino correto a eles.

Começou nesta semana a Campanha de Lixo Eletrônico. Para marcar o lançamento, um grande apito aconteceu, na última quinta-feira (25) na Santa Ifigênia, às 12h. A Campanha, que conta com o apoio da Secretaria do Meio Ambiente, Câmara Municipal de São Paulo, Oxigênio e outras empresas privadas, terá duração de 90 dias e funcionará para todas as regiões de São Paulo. A expectativa é arrecadar mais de 20 toneladas de lixo eletrônico.

A meta é arrecadar 20 toneladas de resíduos eletrônicos e dar o destino correto a eles. De acordo com o Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), o Brasil é o país que mais produz lixo eletrônico entre os países em crescimento. Diante deste fato, estudantes promoveram um “apitaço” na última quinta-feira (25) , no principal centro comercial de eletroeletrônicos de São Paulo, na região da Santa Ifigênia. Além da mobilização, foram arrecadados resíduos eletrônicos e distribuídas cartilhas de conscientização para os lojistas.

Todo o lixo arrecadado será destinado para o Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC) da Ocip Oxigênio, em Guarulhos-SP, que é responsável pela recepção, triagem, recondicionamento, empacotamento e entrega de equipamentos de informática. O que não é reaproveitado tem como destino empresas recicladoras parceiras, que fazem o reaproveitamento de 100% do material recebido.

No CRC, o trabalho é realizado por jovens carentes, que ali recebem formação técnica em montagem e recondicionamento de equipamentos usados deixando os computadores prontos para serem usados em Escolas Públicas, bibliotecas, telecentros e ONGs.

A mobilização é uma parceria entre a Oxigênio, a Câmara dos Vereadores de São Paulo/ Gilberto Natalini e o Projeto Meu Brasil, que conta com o apoio da rede de escolas de informática e idiomas Microcamp. As 160 unidades da rede servirão como ponto de coleta.

A ONU estima que no Brasil são descartadas: 96,8 mil toneladas de computadores; 115 mil toneladas de geladeiras; 17,2 mil toneladas de impressoras; 2,2 mil toneladas de celulares (só perde para a China); 0,7 quilo por pessoa, ao ano, de aparelhos de TV (3º no mundo, perdendo apenas para a China e o campeão México).

O descarte de lixo eletrônico em locais não específicos, tem causado um grande problema para a população, pois todo material contém mercúrio, chumbo, cádmio, manganês, níquel e outros metais pesados, que são altamente tóxicos para as pessoas e para o meio ambiente. Ao seguirem para aterros sanitários, essas substâncias tóxicas são liberadas e penetram no solo, contaminando lençóis freáticos e, aos poucos, animais e seres humanos.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1570/campanha_lancada_em_sao_paulo_deve_coletar_20_toneladas_de_lixo_eletronico/

Dica: Prefira produtos em versão "família"

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Quando for comprar um produto pronto, desde um simples sache de ketchup até uma refeição completa, opte pelas versões maiores. Lembre-se que o processo de produção e empacotamento desses produtos traz vários problemas ao meio ambiente, além de utilizar muitos recursos naturais.

Ao comprar um pacote de café, por exemplo, escolha o pote com uma quantidade maior. Isso reduzir a quantidade de embalagens sendo produzidas todos os dias e ajuda a conscientizar os consumidores sobre suas ações.


Fonte:http://www.ecodesenvolvimento.org.br/voceecod/prefira-produtos-em-versao-familia

Sustentabilidade é estratégia de mercado


A opção pela sustentabilidade é estratégia de mercado. Segundo dados do Instituto Akatu, o comércio de produtos sustentáveis cresce 20% ao ano, em todo o mundo. A importância da biodiversidade para a economia foi o tema do "Fórum Biodiversidade e a Nova Economia", que reuniu empresários, acadêmicos e representantes do governo no dia 26 de agosto, em São Paulo.

O grupo concluiu que o Brasil deve aproveitar a tendência do mercado para tornar-se mais competitivo frente outras nações. O país detem 25% da biodiversidade do planeta, e ainda mantém 50% do seu território coberto por vegetação remanescente. Logo, o padrão de qualidade dos produtos nacionais poderá, nos próximos anos, ser atrelado à capacidade do país de manter suas reservas e, com isso, agregar valor aos seus produtos. Dentre as ideias levantadas no encontro está a de criar um certificado para produtos e serviços “verdes”, de origem brasileira. Mas, antes de chegar a esse patamar, discute-se a necessidade de valorar e precificar a biodiversidade.

Segundo a secretária de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Maria Cecília Wey de Brito, esse será um dos temas da próxima Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), agendada para outubro em Nagoya, no Japão.

A secretária adianta que não será fácil chegar a uma conclusão, pois existe um impasse ético que envolve o tema: “alguns países, em especial da região do Caribe, defendem que não se pode valorar a vida”, explicou. Essa posição defende que há diferença entre valor e preço quando o assunto é meio ambiente. Isso porque os valores da biodiversidade são considerados inegociáveis por se tratarem de processos e coisas ligados à vida, como natureza, saúde, relações pessoas e lazer.

José Eli da Veiga, economista e professor da Faculdade de Economia e Administração da USP, concorda que a biodiversidade não tem preço, mas diz que é possível chegar a um consenso sobre o uso das riquezas naturais, bem como estimar custo de áreas degradadas.

O papel da natureza na geração de riquezas pode ser mensurado tanto sobre os produtos decorrentes da exploração dos recursos naturais, quanto dos serviços que a biodiversidade presta para a vida das populações, como purificação da água e do ar.

O relatório Global Biodiversity Outlook (GBO), da Organização das Nações Unidas, por exemplo, estima que a perda anual de florestas tenha custado entre US$ 2 trilhões e US$ 5 trilhões. Em contrapartida, a pesquisa aponta que a preservação desses biomas requer investimentos anuais de apenas US$ 45 bilhões.

Já no relatório TEEB (“A economia dos ecossistemas da biodiversidade”, traduzido para o português), a PricewaterhouseCoopers conclui que os custos decorrentes dos impactos ambientais das empresas somam US$ 2,2 trilhões, todos os anos, no mundo. Em pesquisa anterior, divulgada em 2009, o TEEB havia apontado que os desmatamentos na Amazônia sejam responsáveis por perdas na ordem de US$ 44 trilhões ao ano.

Para calcular os valores em dólares, os autores desses estudos consideraram os serviços prestados pela natureza como a purificação da água e do ar, proteção de regiões litorâneas e manutenção da natureza para o ecoturismo.

Conferência das Partes em Nagoya

Diariamente 100 espécies entram em extinção no mundo. Ainda assim, os esforços das nações para a conservação da biodiversidade não estão na ordem do dia. Em 2002, quando realizada a 6º Conferência das Partes sobre Diversidade Biológica, em Haia, Holanda, os países signatários definiram metas a serem alcançadas até 2010, dentre elas: a redução da perda e degradação de habitats e proteção de pelo menos 10% das regiões ecológicas do planeta.

Nenhum país conseguiu alcançar os objetivos, faltando pouco mais de um mês para a próxima reunião, em Nagoya. Segundo a secretária Maria Cecília, apesar de não ter alcançado todas as suas metas, o Brasil avançou na criação de áreas de proteção permanente - o total de parques estabelecidos no país equivale a 75% da meta mundial de áreas protegidas que deveriam ser criadas.

Na conferência, o Brasil discutirá formas de garantir recursos para a proteção da biodiversidade. “Queremos mostrar quanto custa proteger a Amazônia e outras áreas protegidas dentro e fora do Brasil”, explicou Maria Cecília. O objetivo é chegar a um valor fechado para negociar ajuda financeira. “Sabemos que no Brasil esse custo [dos danos ambientais] é muito pouco ressarcido pelos cofres públicos. Para terem uma ideia, do ponto de vista federal, recebemos 25% do que se imagina necessário para manter os ecossistemas brasileiros”, revela.

Receita para aumentar área florestada

O mercado tem uma capacidade maior de atender as mudanças da sociedade em relação aos governos. A avaliação é do professor Eli da Veiga, lembrando que há 30 anos, quando começou estudos de campo nas fazendas de cana-de-açúcar, os agricultores ficavam chocados quando questionados porque plantavam tão próximo aos rios. “Na verdade, se fosse possível eles plantariam até dentro dos rios”, brincou.

Um levantamento recente realizado Instituto Florestal de São Paulo mostrou que nos últimos dez anos a cobertura florestal aumentou em cerca de 200 municípios do interior do Estado de São Paulo. A estimativa é que, mesmo que retalhada em milhares de fragmentos, a floresta cubra 4,34 milhões de hectares, correspondendo a 17,5% do território paulista. A proporção é semelhante a registrada no início da década de 1970.

Eli da Veiga afirma que foram identificados três fatores que contribuíram para que esses municípios recuperassem parte de sua Mata Atlântica: primeiro, os usineiros estão mais inteirados sobre o mercado internacional, e perceberam que a necessidade de certificação de sustentabilidade é cada vez mais exigida no mercado, que já está valorando os serviços ambientais decorrentes da preservação da biodiversidade.

Em segundo lugar, constatou-se maior atuação do Ministério Público e também da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo. “Nos últimos anos a capacidade de trabalho desses dois órgãos melhorou muito. O Ministério Público se especializou para atender as questões ambientais”, completou Veiga.

Em terceiro lugar, houve mudança cultural do agricultor. O usineiro de trinta anos atrás tinha outro tipo de formação, passada por gerações anteriores. “Hoje os filhos desses fazendeiros que cuidam das usinas têm formação na FGV”, diz Veiga. Ou seja, possuem uma formação educacional e confrontada com o debate da sustentabilidade, um dos mais prementes nos dias de hoje.

“Em resumo, isso mostra que, de certa forma, existe uma ‘precificação’ ambiental, no sentido de que os consumidores estão cada vez mais procurando produtos com certificação verde. As empresas, em especial, têm uma capacidade acelerada de captar essas mudanças de mercado. Já os governos tendem a ter uma dificuldade maior de mudanças”, analisa o professor.

Por Lilian Milena

Fonte: Brasilianas.org

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Marca italiana recicla sutiãs velhos para fazer isolamento acústico

O intuito da campanha é aumentar a conscientização sobre os atuais problemas ambientais.

A marca italiana de sutiãs Intimissimi lançou uma iniciativa que irá durar até o final do mês de novembro. Durante esse período, suas lojas recolherão sutiãs usados para serem reciclados. As peças serão transformadas em painéis isolados à prova de som.

O intuito da campanha é aumentar a conscientização sobre os atuais problemas ambientais. A modelo russa Irina Shayk, escolhida para fazer a propaganda da ação, incentiva as mulheres a levarem seus sutiãs às lojas a fim de ajudar a salvar o planeta. Para ela, “fazer o bem para o meio ambiente também é uma questão de estilo”.

Os clientes que cooperam com o projeto recebem três euros, por cada peça entregue de volta. Nos Estados Unidos, esse tipo de recompensa é feito com carros usados, refrigeradores ou condicionadores de ar. “Existem programas para a gestão dos aparelhos, mas ninguém pensa sobre o que está envolvido na gestão dos sutiãs”, disse o presidente da empresa, Sandro Veronesi.

Segundo ele, reciclar sutiãs é um desafio especial, já que as peças são fabricadas com diversos materiais. Por isso, a Intimissimi conta com o apoio de uma empresa especializada na eliminação de resíduos de vestuário.

Durante o processo de reciclagem, as fibras do sutiã são misturadas com outros têxteis para que seja possível fabricar os painéis isolantes à prova de som. Mirco Campagnari, um dos proprietários da empresa que faz a gestão dos resíduos, espera que a campanha sirva para aumentar a conscientização em relação ao uso de materiais reciclados no setor da construção.

A empreitada já tem mostrado resultados positivos. Desde que foi iniciada, cerca de 40% das vendas da marca contaram com a doação de uma peça velha. Além disso, Veronesi garante querer expandir esse ideal para a fabricação das peças, seguindo o modelo da marca japonesa Triumph, que usa itens recicláveis na fabricação de alguns modelos de sutiãs.

Confira o vídeo da campanha

Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1568/marca_italiana_recicla_sutias_velhos_para_fazer_isolamento_acustico/

Ambiente: 73% dos brasileiros pagariam mais por produtos sustentáveis

Pesquisa mostra que 73% dos brasileiros pagariam mais por produtos ambientalmente responsáveis. O índice está abaixo do verificado em 16 grandes cidades da América Latina, onde, na média, 76% dos consumidores estariam dispostos a pagar mais por um produto desse tipo.

O levantamento, feito pela Kantar Worldpanel e divulgado nesta quarta-feira (17), mostra que, por outro lado, 23% dos brasileiros não pagariam mais por um produto sustentável, ao passo que, na América Latina, esse percentual alcança os 24%.

Motivos
Ajudar o meio ambiente é o motivo mais recorrente para os consumidores que afirmaram pagar mais por um produto sustentável: 31% utilizaram essa razão. De acordo com a pesquisa, 37% pagariam mais, contudo, o custo extra não corresponde ao orçamento.

Outros 24% afirmaram que não pagariam mais por esse tipo de produto, mas comprariam, se ele custasse igual aos produtos que já consomem. No Brasil, 27% têm essa percepção.

Considerando os consumidores latinos de baixa renda, 30% afirmaram que não pagariam por produtos sustentáveis. Na região, 8% afirmaram que não encontram produtos ambientalmente corretos nas prateleiras.

Conscientização
A pesquisa ainda revela que a questão ambiental está presente cada vez mais na vida dos consumidores, uma vez que 92% já ouviram falar de problemas ambientais. Contudo, apenas 47% colocam a questão como uma prioridade, apenas 19% adotam atitudes sustentáveis e 6% têm atuação completamente comprometida com o meio ambiente.

Apesar disso, os consumidores têm consciência de que deve partir deles realizar mudanças a respeito do tema. Segundo a pesquisa, 79% dos latino-americanos pesquisados acreditam que as mudanças nesse sentido estão nas mãos deles.

Os meios de comunicação, instituições educacionais e governos de países desenvolvidos também foram citados por 40%, 39% e 29%, nesta ordem, como corresponsáveis por essas mudanças. Governos de países em desenvolvimento, empresas privadas, organismos internacionais e ONGs foram citados por 22%, 22%, 19% e 14% dos entrevistados.

Sobre a pesquisa
A pesquisa foi realizada em 16 cidades da América Latina e consultou 9 mil domicílios.

Fonte:http://www.empreendedor.com.br/noticias/ambiente-73-dos-brasileiros-pagariam-mais-por-produtos-sustent%C3%A1veis

Mercado da pecuária exigirá produtos sustentáveis

O presidente da ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica), Leonardo Leite de Barros, disse ontem, em Corumbá, que o mercado passará a exigir produtos sustentáveis. A afirmação foi feita durante a mesa redonda “Atividades Econômicas no Pantanal: desafios e alternativas”, realizada no 5º Simpan (Simpósio sobre Recursos Naturais e Socioeconômicos do Pantanal).

Leonardo afirma que a produção orgânica já não é uma vantagem competitiva, pois o nicho do mercado orgânico conquistou seu espaço e vai continuar existindo. Ele também disse que a ABPO está trabalhando na criação de uma nova certificação para a pecuária pantaneira, que não seja tão restritiva como é o modelo orgânico.

A pecuária tradicional praticada no Pantanal está muito próxima da sustentabilidade. O gado consome pastagem nativa, convive em harmonia com a fauna silvestre, a concentração de animais por área é menor (pecuária extensiva), o uso de insumos externos é reduzido e caracterizado basicamente pelos sais minerais e vacinas.

A atividade econômica é praticada no Pantanal há 270 anos e mesmo assim a planície pantaneira tem 87% de sua vegetação nativa conservada. “A conservação ambiental deve ter seu valor. Temos que criar um ambiente para valorizar nosso produto”, ressalta Leonardo.

A Embrapa Pantanal iniciou em abril deste ano o projeto de comunicação “Construção da Imagem da Pecuária Sustentável do Pantanal”, que tem a finalidade de divulgar para os brasileiros o modelo de pecuária praticado pelos produtores tradicionais do Pantanal. Esse projeto tem foco em veículos de comunicação de circulação nacional, instalados nos principais centros do país, como Rio de Janeiro, São Paulo e interior paulista.

O presidente da ABPO contou que produz bois orgânicos há cinco anos. Para ele, o associativismo é fundamental para viabilizar a produção e o mercado. “A ABPO fez uma aliança com o frigorífico JBSFriboi, que criou a marca Organic Beef. Hoje temos cerca de 100 mil hectares certificados, com 50 mil animais no programa”, explicou.

Tintas ecológicas ganham espaço no mercado


Grande parte das tintas vendidas nos mercados apresentam em sua composição os chamados compostos orgânicos voláteis (VOCs) e metais pesados que prejudicam a saúde e o meio ambiente. As tintas convencionais são, geralmente, a parte mais poluente da construção. Pensando nisso e na procura por empreendimentos sustentáveis, a indústria de tintas começou a investir em produtos considerados “amigos do meio ambiente”.

Existem diversas opções de tintas menos agressivas, como as sem cheiro ou as fabricadas com utilização de garrafas PET para a produção de resina, que por sua vez é usada em tintas e vernizes.

A Suvinil recolheu cerca de 20 mil toneladas de garrafas PET, que haviam sido descartadas, para produção de esmalte. Segundo eles, para fabricar 3,6 litros de esmalte ou verniz são necessárias cinco garrafas. Foram desenvolvidas também tintas destinadas a áreas externas, contra microfissuras, mofo e maresia, de acordo com Francisco Verza, diretor de tintas da Basf, um terço das tintas produzidas é destinado a estas áreas e 40% das construções sofrem com estes tipos de danos.

Ainda assim, existem alternativas mais sustentáveis também disponíveis no mercado, como o caso da tinta de caseína, que é uma mistura de pigmentos com a proteína do leite; tintas feitas com cal e pigmentos naturais e tintas naturais ou orgânicas que utiliza como matéria-prima extratos vegetais e minerais misturados com óleos e resinas naturais. Este tipo de tinta pode ser feita com a utilização de cascas de frutas e verduras. Outras tintas disponíveis são as livre de COVs que, apesar de serem mais caras que as convencionais, são quase idênticas a elas em sua função.

Algumas tintas levam terra em sua composição. Este material tem a função de deixar a parede respirar, garantindo assim o controle da umidade relativa do ar e impede o desbotamento. Outras usam materiais minerais, devem ser diluídas em água antes do uso e não contêm substâncias tóxicas.

Por serem naturais, esses produtos não possuem conservantes. Isso faz com que a data de validade seja menor e, não tendo produtos químicos em sua composição, demoram mais tempo para secar depois da aplicação. O ponto positivo é que elas podem ser descartadas com o lixo comum, sem causar contaminação. Já as tintas à base de solventes devem ser encaminhadas para serviços especiais de coleta de produtos químicos.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1408/tintas_ecologicas_ganham_espaco_no_mercado/

Estudo classifica empresas com melhores relatórios de sustentabilidade


Classificação dos dez melhores relatórios de sustentabilidade. (Gráfico retirado do relatório Rumo à Credibilidade)

A Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) lançou na última quinta-feira (28) o segundo estudo Rumo à Credibilidade. A publicação tem como objetivo analisar os relatórios de sustentabilidade lançados pelas empresas e assim apoiar e encorajar novas práticas.

A edição anterior havia sido lançada em 2008 e dois anos depois, o relatório é lançado com o dobro de empresas analisadas. Além de estudar a eficiência e veracidade das propostas empresariais no quesito sustentabilidade, o relatório serviu para comprovar que muitos empresários estão preocupados e adotaram propostas mais sustentáveis para suas corporações.

A publicação foi criada para incentivar outras empresas a embarcarem nesta causa, buscando contribuis para um mundo mais sustentável. A avaliação contemplava 29 critérios, divididos em quatro categorias: Governança e Estratégia, Gestão, Apresentação do Desempenho e Acessibilidade e Verificação.

O ranking com as dez empresas melhores qualificadas inclui o setor energético, de saneamento, de cosméticos, de mineração, financeiro, entre outros. O destaque do ano ficou por conta da Natura, que atingiu pontuação 65%. A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo), que ficou com a segundo colocação, obteve 51%. Entre outros destaques na lista estavam a Vale (mineração) e o Itaú (financeiro).

Da mesma forma que existem as empresas que se destacaram e melhoraram suas metas em relação à última avaliação, também existem as que decepcionaram. Este foi o caso do Banco Real, que havia aparecido em quinto lugar da edição anterior, porém após a fusão com o banco espanhol Santander, teve mudanças em seus projetos e agora não apareceu na shortlist.

“Quatro critérios examinaram até que ponto os leitores podem confiar nas informações publicadas”, assim que a FBDS caracteriza o sistema de avaliação usado para a elaboração do relatório. A pesquisa identifica as boas práticas que podem melhorar, tendo como exemplo empresas brasileiras e estrangeiras.

A fundação finaliza o relatório com sete dicas às empresas que querem melhorar seus relatórios de sustentabilidade: Cultivar visão e ambição; Conhecer os principais problemas; Considerar os investidores e reforçar o business case; Contemplar toda a cadeia de valor; Integrar relatórios; Usar metas e demonstrar aprendizado e adaptação, Ter uma atitude ativa em relação ao clima; Adotar verificação e ser criativo.

Clique aqui para fazer o download do relatório na íntegra.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1407/estudo_classifica_empresas_com_melhores_relatorios_de_sustentabilidade/

domingo, 28 de novembro de 2010

Caixa de som de madeira não consome nenhum tipo de energia

koostik
A caixa de som feita de madeira não é ligada a nada

As caixas de som são úteis para aumentar o volume da música que se está ouvindo. Para isso, é necessário ligá-las na tomada e conectá-las a algum aparelho eletrônico. Ou não. Um artesão chamado Jim criou uma caixa de som feita de madeira que não precisa ser conectada a nada para funcionar, o Koostik.

A ideia surgiu há um ano, quando o artesão fez o primeiro protótipo a partir de uma xícara de café de isopor.

Feito especificamente para iPhones, o som se propaga através da acústica adquirida pelo design do modelo e pode aumentar o volume do áudio de duas a quatro vezes mais do que o som natural.

koostik para iphone
A Koostik é feita especialmente para iPhones

Entretanto, o Koostik não substitui totalmente as caixas de som eletrônicas. De acordo com a Koostik, o objeto foi criado para aqueles que apreciam ouvir a acústica dos instrumentos e relaxar com sons instrumentais e vozes, e não para os que gostam de ouvir um heavy metal a todo o som.

Cada modelo é confeccionado à mão em diferentes tipos de madeira (cerejeira, nogueira e maple birdseye) e custa entre U$ 85 e U$ 90 (cerca de R$ 137,00 e R$154,00). O Koostik pode ser comprado no site oficial.

tipos de madeira
Madeira de nogueira, maple birdeye e cerejeira, respectivamente

Confira o vídeo da empresa que mostra o potencial da caixa de som Koostik


Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/caixa-de-som-de-madeira-nao-consome-nenhum-tipo-de

Paredes de lixo

Um dos grandes desafios dos cientistas é substituir materiais consagrados por produtos inovadores. Os americanos Eben Bayer e Gavin McIntyre acham que conseguiram a resposta. Eles criaram a EcoCradle, resina que pode substituir o isopor e até os blocos de concreto. O material é feito a partir da decomposição de restos de alimentos, por exemplo, tendo como catalisador o micélio, substância presente no cogumelo. O principal uso da tecnologia será na construção civil.
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Fonte: IstoÉ Dinheiro

#euvoudebike

Pra quem não conhece, vou deixar uma dica bem bacana. O site “Eu vou de bike” é o novo ponto de encontro por apaixonados por bicicletas. Ele foi criado para a troca de informações, preferências, paixões e discussão de problemas enfrentados por quem usa a bike como meio de transporte.

A intenção é criar, com a ajuda do usuário, várias rotas, caminhos e dicas para os ciclistas. Uma das novidades é o contador que você vê na página. Clicando nele, você pode calcular quantas calorias poderia perder e quanto dinheiro poderia economizar trocando o carro pela bicicleta. Além disso, a calculadora também mostra a quantidade de CO2 que você deixa de emitir na atmosfera ao fazer a mudança.

O “Eu Vou de Bike” é um site colaborativo e você pode contribuir de várias maneiras. A primeira delas é comentar com críticas, dúvidas e sugestões em nosso blog. Se você gosta de fotografar, é só colocar a tag “euvoudebike” em suas fotos no Flickr que elas vão aparecer no site. E se você tem um blog, Twitter ou site sobre bicicleta, se cadastre aqui e compartilhe suas ideias!

Você já imaginou como a sua vida seria melhor se você só andasse de bike?


Fonte:http://blog.eco4planet.com/2010/05/euvoudebike/

Dica: Substitua os aerossóis pelo mosquiteiro

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Além de dar um charme no ambiente, os mosquiteiros protegem dos mosquitos sem agredir o meio ambiente

Se você tem problemas com mosquitos e pernilongos e faz uso de aerossóis para se ver livre deles, experimente substituir esses produtos químicos pelo bom e velho mosquiteiro. Eles são altamente eficientes, baratos e ao contrário dos sprays, agridem muito pouco o meio ambiente – desde a sua produção até o seu descarte.

Hoje existem diversos modelos, com ampla variação de cores, formatos e preços. Muitos decoradores, inclusive, utilizam esse objetos para dar um charme a mais nos ambientes.

Mas se o problema com os mosquitos for muito sério, tente aliar a adoção dos mosquiteiros com outras técnicas naturais, como o uso de plantas, óleos, loções e sprays feitos com citronelal, geraniol e limoneno.


Fonte:http://www.ecodesenvolvimento.org.br/conteudo/voceecod/substitua-os-aerossois-pelo-mosquiteiro/view

Nordeste ganha certificação “Caranguejo Verde”


A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) - Meio Norte, lançou o Selo Caranguejo Verde, certificação que garante padrões ecologicamente corretos de captura, estocagem e transporte dos crustáceos vivos. O selo certifica bares, barracas de praia, restaurantes, veículos que transportam os animais e pontos de venda do crustáceo vivo.

O projeto do Selo surgiu em 2004, a partir de uma iniciativa do consultor gastronômico do Beach Park, Bernard Twardy, e do pesquisador da Embrapa Meio Norte, Jefferson Legat, oceanólogo dedicado ao estudo do caranguejo-uçá, proveniente do mangue do Delta do Rio Parnaíba – região que abastece 95% do mercado de Fortaleza.

Durante os anos de pesquisa, a Embrapa Meio Norte verificou que entre 25% e 55% dos crustáceos capturados no delta do rio Parnaíba e transportados para a cidade de Fortaleza morriam durante o transporte. Depois de vários testes, Jefferson Legat constatou que a melhor técnica para transportar os animais era sem amarras, em caixas de plástico, entre esponjas embebidas com água salgada. O pesquisador observou que, dessa forma, houve uma redução de danos físicos e de stress dos animais.

Entretanto, adotar as recomendações do Selo Caranguejo Verde exige esforços e investimentos de todos os envolvidos: a mudança vai desde a capacitação dos catadores sobre a captura correta dos crustáceos, respeitando a idade ideal e épocas de reprodução, até a higienização e a aquisição de materiais adequados para estocagem e transporte do animal.

As novas técnicas garantem a redução para valores inferiores a 5% na alta taxa de mortalidade dos crustáceos, evitando o maltrato à espécie, o desperdício e os impactos negativos no meio ambiente, na economia e na vida dos catadores. O Selo Caranguejo Verde também visa a manutenção das populações de caranguejo e a preservação do ecossistema do manguezal, a inclusão social por meio de remuneração mais digna aos catadores de caranguejo e a garantia dos direitos das crianças e adolescentes, com a exclusão do trabalho infantil.

Para Fabio Moreira, gerente de alimentos e bebidas do Beach Park, a conquista do Selo Caranguejo Verde é o resultado do forte trabalho desenvolvido em parceria com a Embrapa Meio Norte. “Hoje, o complexo turístico vem desempenhando um papel ativo no manuseio do crustáceo e contribui para a sustentabilidade na região do Porto do Tatus, onde fica a Associação dos Catadores da Ilha Grande (PI), local que abastece o Beach Park”, explica.

O complexo investe no projeto desde a sua concepção por acreditar em atitudes que promovam o equilíbrio ambiental e a sustentabilidade da cadeia produtiva do caranguejo. A evolução e a implementação do Selo Caranguejo Verde garantem ao consumidor um produto com ainda mais qualidade, reduzindo os impactos ao meio ambiente e contribuindo para a sustentabilidade das comunidades que vivem do comércio do caranguejo, preservando a cadeia produtiva do crustáceo e evitando, assim, a sua extinção.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1404/nordeste_ganha_certificacao_caranguejo_verde/

sábado, 27 de novembro de 2010

Volkswagen apresenta no Salão o carro mais eficiente em consumo no mundo


O L1 da pesa apenas 380 kg, graças à sua carroceria reforçada por fibras de carbono. (Imagem: Divulgação VW)

A Volkswagen trouxe para o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo a versão conceitual do futuro L1. Totalmente híbrido, este veículo pesa apenas 380 kg, graças à sua carroceria reforçada por fibras de carbono. Com um consumo em percurso misto de 72,4 km/l, este carro extremamente aerodinâmico (Cd = 0,195) apropriado para o uso cotidiano foi criado para ser o automóvel mais eficiente do mundo em consumo de combustível. As emissões do veículo, capaz de alcançar 160 km/h, são de apenas 36 g/km de CO2.

Tanto do ponto de vista tecnológico como visual, a carroceria em CFRP do L1 é considerada um avanço significativo no design automobilístico. O carro tem proporções e dimensões muito especiais: com 3.813 mm de comprimento, o L1 está próximo de um Volkswagen Fox, enquanto sua altura, de 1.143 mm, é quase igual à do Lamborghini Murciélago. A largura, otimizada para melhor desempenho aerodinâmico, é de 1.200 mm, totalmente diferenciada das medidas dos carros de produção atuais.

A disposição dos assentos para chegar ao objetivo foi inspirada no formato aerodinâmico de um planador: um assento em frente ao outro. A forma de entrada no carro segue a mesma receita, através da cobertura que se abre para o lado. Em sua segunda geração, o L1 foi bastante aprimorado, com todos os componentes redesenhados.

Um chassi especial, com elementos em alumínio foi desenvolvido e a crucial tecnologia da fibra de carbono (CFRP), originada da Fórmula e da indústria aeronáutica, transferida para a construção automotiva. Tudo isso foi combinado com um inédito sistema híbrido de propulsão, criando um carro próximo ao que poderá ser produzido. 2013 é o ano previsto para que este sonho se torne realidade.

Os motores diesel e elétrico e o câmbio DSG de sete marchas ficam localizados na traseira e se combinam para criar o carro híbrido mais eficiente do mundo legalizado para uso nas ruas. Os números são uma comprovação: 1,38 litros consumidos a cada 100 km e 36 g/km de emissão de CO2. A fonte primária de propulsão é um motor turbodiesel de dois cilindros com injeção direta common rail (TDI) fruto de um desenvolvimento totalmente novo.

Em operação normal, o motor elétrico pode auxiliar o motor diesel em condições como acelerações e retomadas de velocidade. Quando necessário, geralmente durante as acelerações, ele pode fornecer 40 por cento a mais de torque ao longo de toda a sua faixa de rotações. Nas frenagens, o motor elétrico funciona como gerador para recarregar a bateria de íon-lítio, recuperando a energia cinética dissipada.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1406/volkswagen_apresenta_no_salao_o_carro_mais_eficiente_em_consumo_no_mundo/

Lave as roupas com água fria

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Prefira os ciclos de lavagem com água fria/Foto: Stock

Quando for lavar suas roupas na máquina, escolha ciclos de lavagem e enxágue que utilizem água fria. O resultado obtido para a maioria das roupas será tão bom quanto o de uma lavagem com água quente e ainda reduzirá o consumo de energia.

Quando se opta pela água quente, a máquina precisa gastar energia não apenas para funcionar, mas também para aquecer a água - aumentando ainda mais o consumo total de eletricidade.


Fonte:http://www.ecodesenvolvimento.org.br/voceecod/lave-as-roupas-com-agua-fria-1

Prefeitura de Guarulhos reutiliza água da chuva para lavar frota de 700 carros

A cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, implantou um sistema de reuso de água para lavar a frota de quase 700 veículos da Prefeitura. Desde setembro, o órgão governamental deixou de jogar no ralo cerca de dez mil litros de água potável por dia.

A captação da água da chuva é feita no telhado do próprio departamento, que tem uma área de cinco mil metros quadrados. A água passa por dois filtros antes de seguir para os dois reservatórios com capacidade de 15 mil litros. A quantidade de água armazenada é suficiente para uma semana de lavagens, mesmo que o Departamento de Transportes Internos lave, em média, 70 carros, motos, caminhões e máquinas pesadas por dia.

O projeto de reuso inclui também um circuito que separa o óleo e devolve a água para o sistema de filtragem. O óleo proveniente da graxa dos automóveis é, então, entregue ao Fundo Social de Solidariedade, que vende o material a empresas que possuem certificados de destinação do material. “A expectativa é de que os reservatórios sejam suficientes para abastecer as lavagens, inclusive nos períodos sem chuva”, diz Waldomiro do Amaral Júnior, diretor de Transportes Internos da Prefeitura.

A implantação contou com apoios de outros órgãos da Prefeitura, como a Secretaria de Obras, o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e a Proguaru (Progresso e Desenvolvimento de Guarulhos S/A). O projeto custou R$ 160 mil aos cofres públicos, mas a expectativa é que o valor seja recuperado em até um ano, graças à redução do uso de água tratada no processo.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1561/prefeitura_de_guarulhos_reutiliza_agua_da_chuva_para_lavar_frota_de_700_carros/

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A TI Verde das corporações

A preocupação com economia de energia e corte de gastos sempre existiu dentro das empresas. No caso da TI, a preocupação é ainda maior, já que os data centers costumam ser os maiores sugadores da energia elétrica de uma companhia. Só para se ter uma idéia, num banco, por exemplo, a energia que a TI utiliza pode chegar a quase metade de todo consumo da instituição.

Agora, as questões ambientais e o aquecimento global entraram na pauta do mundo corporativo. E a necessidade de reduzir o consumo energético da TI ganhou nova embalagem e recebeu o nome de TI Verde.

Uma pesquisa do site americano CIO Insight com 147 executivos, apontou as principais razões que motivam os profissionais e suas empresas a lançarem iniciativas verdes. Para 74% deles a razão número um para ser verde é a consciência ambiental. Em seguida aparece a necessidade de cortar custos, citada por 73% dos profissionais. Em seguida apareceram os benefícios para a imagem da empresa (64%), as determinações legais (25%) e a pressão dos acionistas e da opinião pública (14%).

Novidade ou não, o que se vê é que a onda verde que tem invadido o mundo S/A é muito bem-vinda e, não só deve, como está sendo aproveitada por quem dá as cartas da tecnologia das empresas.


Fonte:http://blog.eco4planet.com/2009/01/a-ti-verde-das-corporacoes/

Designer australiano cria guarda-sol que armazena energia solar

Guarda-sol conceito solar-shade, fornece sombra e coleta energia solar.

O designer australiano Büro North desenvolveu, em parceria com o Victorian Eco-Innovation Lab, um conceito de guarda-sol que, ao mesmo tempo em que fornece sombra, também coleta a energia do sol. A invenção tem formato de uma cabeça de cobra e é conhecido como “solar-shades” ou sombra-solar.

A intenção dele é proteger as crianças do sol nas escolas e ao mesmo tempo coletar energia solar, além de educar as crianças da escola primária sobre esta fonte de energia. Esses guarda-sóis têm células solares no topo e grandes alças nas bases, que servem para rodar a parte de cima para ter uma orientação eficiente em relação ao sol durante todo do dia. A alça grande, que fica na sombra, permite a rotação suave por crianças e adultos.

O solar-shade é uma possibilidade que integra tecnologias de absorção de energia solar, com funções utilitárias e educacionais. North explicou como o guarda-sol tecnológico foi inventado: “As escolas australianas apresentam seus ‘currículos escolares’ com informações em torno do consumo energético como dispositivo educacional e nós, projetamos este conceito interativo para explorar a conexão visual entre coletar energia e consumir”.

A invenção possui uma superfície de painel solar ampla, unidirecional, com uma face visível para a estrutura, enquanto a maioria das estruturas de coletores solares posiciona os painéis em uma superfície elevada não visível do chão. Displays de LED informam a quantidade de energia que está sendo gerada e se o dispositivo precisa ser girado. Para definir a orientação solar será gerada uma mensagem visual positiva de LED de brilho verde e, para corrigir a orientação incorreta, será indicada a baixa quantidade de coleta de energia com uma LED de brilho vermelho.

Marcas ao redor da base circular indicam a melhor direção tempo específico para gerar sombra pela manhã e à tarde. A área de sombra da estrutura é estendida pelo toldo da seção do painel solar. Os solar-shades podem ser organizados em grupos para se adequar ao tamanho do parquinho e criar as sombras necessárias.

Segundo North, o objetivo do projeto de governo inclui a exposição e exibição da coleta de energia solar; engajar os estudantes desenvolvendo um conceito interativo que requer sua participação; proteger os estudantes do sol no parquinho; informar aos estudantes sobre a coleta de eletricidade, bem como a relação entre quantidade de energia colhida com o mundo em torno deles e, também, proporcionar aos estudantes o benefício direto da coleta de energia solar.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1539/designer_australiano_cria_guardasol_que_armazena_energia_solar/

Cuidado com as armadilhas dos selos verdes


Os selos verdes devem significar qualidade e cuidado com o meio ambiente na fabricação de qualquer produto. Porém, nem sempre essa é a realidade por trás dos “carimbos ecológicos”. Uma pesquisa realizada por três consultorias brasileiras mostrou que grande parte dos 600 selos de sustentabilidade do Brasil são colocados pelos próprios fabricantes, sem que haja auditoria independente.

Outro estudo feito no Worl Resources Institute (WRI), em Washington, analisou 340 selos, de 42 países. O resultado da pesquisa americana não foi melhor que a brasileira: menos de um terço dos selos verdes são feitos através de análises reais.

No Brasil essas “falsas” certificações ocorrem porque ainda não existe nenhum órgão responsável por oferecer o aval às certificadoras. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), oferecem alguns tipos de selos, como o Procel, que qualifica a eficiência energética de eletrodomésticos, mas outros selos emitidos por eles, com teor ambiental, ainda são pouco conhecidos.

Apesar de a ABNT possuir o selo Qualidade Ambiental há 17 anos, suas primeiras certificações devem ser despachadas somente neste ano. O Inmetro, por sua vez, possui o selo Cerflor, que qualifica alimentos nos padrões sustentáveis e estuda, juntamente com o Ibama, a criação de um selo destinado aos automóveis.

O uso dos termos “sustentável” e “ecológico” se transformou em uma estratégia de marketing, muito bem aproveitada pelas empresas. Por isso, é necessário ter cuidado ao optar por um produto, em detrimento de outro, somente por conter o selo ambiental. É necessário avaliar a real procedência do produto antes de comprar. Por isso, algumas empresas estão buscando certificações que ofereçam mais confiabilidade a seus clientes.


Fonte:http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/677/cuidado_com_as_armadilhas_dos_selos_verdes/

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Diversas maneiras de reaproveitar a borra de café


A borra de café, que é normalmente jogada no lixo, pode ser reutilizada de diversas maneiras. O CicloVivo separou algumas dicas simples de como reaproveitá-la.

Para eliminar o mau cheiro dos encanamento da cozinha, basta usar a borra de café uma vez por semana. Basta despejar meia xícara de borra de café no ralo e imediatamente jogar a água fervente. O ideal é que sejam despejadas pelo menos cinco xícaras de água fervente depois da borra. A água empurrará os grãos e o encanamento deve permanecer sem cheiro por uma semana.

A borra de café é um excelente corante e pode ser utilizada para tingir objetos, desde tecidos à mobília. Para fazer o corante, basta colocar a borra dentro de um filtro e mergulhá-la em duas xícaras de água quente, de cinco a dez minutos e então ele estará pronto para o uso. Para objetos maiores, é necessário usar mais borra e mais água.

Os resíduos do café são extremamente abrasivos e ácidos, o que lhe dá uma vantagem quando se trata delimpeza difícil como panelas e cinzeiros com manchas. Se os objetos forem resistentes à mancha, basta misturar a borra com um pouco de água e esfregar com uma escova firme, assim a limpeza fica muito mais facilitada.

Ela também é uma excelente fertilizante para o solo do jardim, além de ser um pesticida natural. Mas é particularmente boa para o crescimento de cenoura e rabanete. Antes de plantar é só misturar a semente com a borra de café.

Colocar a borra seca dentro de uma meia-calça velha, fechar e amarrar a meia, é um jeito fácil de fazer sachêsdesodorizantes para armários ou qualquer área que precise ser refrescada. Os resultados vão durar por algumas semanas, talvez por um mês. Você pode aplicar o mesmo método ao seu congelador.

Em termos cosméticos a borra de café intensifica a cor do cabelo marrom ou preto e também dá um brilho extra. Esfregando o pó no couro cabeludo, a saúde da pele é melhorada, ajudando a evitar caspa. A técnica também dá um brilho especial aos pelos dos cachorros.

Pode servir também como inibidor de poeira. Antes de limpar uma lareira, vale colocar sobre as cinzas e a fuligem uma quantidade de borra molhada. Ela absorverá a poeira rapidamente, facilitando a limpeza e evitando que a poeira se espalhe pela casa.

E pra finalizar, o café que sobrou pode servir como amaciante de carne. O bife ficará mais macio e o café lhe dará um sabor diferente.


Fonte:http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1400/diversas_maneiras_de_reaproveitar_a_borra_de_cafe/

Seis dicas de como evitar as compras no Dia Mundial Sem Consumo

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Algumas atitudes podem podem ser reaplicadas depois desse sábado / Foto:
John Walker

No sábado, 27 de novembro, será celebrando o Dia Mundial Sem Consumo, evento que busca incentivar as pessoas a refletirem sobre o consumismo excessivo e repensarem seu estilo de vida. Para reforçar a data, o EcoD convocou seus leitores a participarem do desafio de ficar um dia inteiro sem comprar absolutamente nada! Mas como a tarefa não será das mais fáceis, trouxemos algumas dicas de como se preparar para esse dia.

Programe-se

Antes de qualquer coisa, tenha em mente o que você fará no dia seguinte. Mesmo que os planos mudem no meio do caminho, ter uma noção das suas atividades te ajudará a preparar seu roteiro e criar alternativas para as eventuais compras.

Por isso, pare por alguns instantes e programe-se. Esse pode ser um bom momento para você avaliar o quanto a sua rotina está atrelada ao consumismo e quais são as alternativas mais saudáveis e sustentáveis a esse estilo de vida.

Leve de casa

Se for sair de casa, pense nas coisas cotidianas que geralmente você compra na rua e descarta logo em seguida, como aquela garrafinha plástica de água da sinaleira, o lanche da esquina cheio de embalagens, e até o guarda-chuva do camelô igualzinho àquele outro que você deixou em casa.

Esse desperdício pode ser evitado com uma atitude simples: leve com você tudo que você sabe que irá precisar, como uma garrafinha ou squeeze cheia de água, o lanchinho para a hora que a fome apertar, se o dia estiver nublado, o seu próprio guarda-chuva. Lembre-se que, além de reforçar a proposta de consumo consciente e reduzir seus impactos no planeta, essas medidas podem te ajudar a economizar um bom dinheiro no final do mês.

Evite a tentação e faça programas diferentes

Se o seu desafio é ficar um dia inteiro sem comprar, o que vai fazer em uma rua movimentada de comércio ou em um shopping center? Para facilitar a sua conquista no final do dia, fuja desses lugares o máximo que puder!

E aproveite para fazer uma atividade diferente, como passear em um parque, na praia ou levar seus filhos para brincar ao ar livre (lembrando de levar lanche e brinquedos de casa para não cair nas mãos do primeiro pipoqueiro que a molecada encontrar!).

Essa poderá ser uma grande oportunidade de perceber que é possível ter momento agradáveis e inesquecíveis com quem você ama e sem precisar gastar absolutamente nada.

Explique e espalhe essa ideia

Como quanto mais a gente reza, mais assombração aparece, é bem capaz de ser justamente nesse sábado o dia em que mais pessoas vão tentar lhe vender as coisas mais tentadoras do mundo. Nessa hora, tenha calma, respire fundo e lembre-se dos objetivos da sua missão.

Aos parentes e amigos que pensam que você perdeu o juízo, explique o porquê da sua atitude e aproveite para espalhar a ideia do consumo consciente, a importância de se repensar aquilo que colocamos no carrinho e como todos somos responsáveis por esses impactos. Torne-se um multiplicador desse conceito.

Pare e avalie

Quando surgir um impulso incontrolável de comprar alguma coisa, pare e pense se aquilo é realmente necessário para você. Pode até ser que aquela compra te traga alguma satisfação momentânea, mas será que aquilo é realmente vital para sua vida? Em que outras atividades ou conquistas esse dinheiro poderia ser investido?

Esse é o momento mais importante para aqueles que querem se tornar consumidores conscientes. Por isso, questione a si mesmo o porquê dessa compra. E se for mesmo importante levar aquilo para casa, avalie quem está lhe vendendo, como aquele produto foi fabricado, como você irá descartá-lo após o uso, e quais são os seus impactos no planeta. Com tantos critérios fica mais difícil aceitar qualquer coisa.

Reflita sobre a data

A proposta dessa data não é mudar os padrões de consumo de todo mundo em um único dia, e sim despertar a consciência das pessoas para que percebam os impactos de tudo que consomem no meio ambiente, na sociedade e na economia.

Por isso, essa é a ocasião ideal para uma reflexão profunda sobre o seu estilo de vida, se seus investimentos tem sido feitos em coisas que realmente trazem mais saúde, bem estar e felicidade para você e para os outros à sua volta.


Fonte:http://www.ecodesenvolvimento.org.br/voceecod/seis-dicas-de-como-evitar-as-compras