sexta-feira, 28 de maio de 2010

Philips lança programa de reciclagem de produtos

A Philips, parceira do Insituto Akatu, lançou no dia 15 de março, o Programa Ciclo Sustentável. O evento de lançamento contou com a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, do diretor presidente do Akatu, Helio Mattar, do diretor executivo do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), André Vilhena e do presidente da Philips, Marcus Bicudo.
Com o recém lançado Programa, a empresa auxiliará os consumidores a enviar seus produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos da marca Philips e Walita que não tem mais uso para uma central de reciclagem. Assim, será possível mudar o cenário atual em que o lixo eletrônico já representa no mundo 5% do total de lixo descartado e vem crescendo a uma velocidade 3 vezes maior do que o lixo comum.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, enfatizou que é necessário trabalhar em conjunto com a iniciativa privada quando se fala em ações de sustentabilidade no Brasil. Para ele, esse tipo de ação pressiona o Senado Federal a votar a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a empresa fica responsável por fazer a logística reversa. Ou seja, o produto que não tem mais utilidade para o consumidor deverá ser entregue à empresa, que, em parceria com cooperativas de recicladores e catadores, vão desmontar o equipamento e mandar cada parte para a reciclagem, dando a melhor destinação para o material.
O Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de descarte de computadores per capita no mundo.
Segundo Marcus Bicudo, "a Philips incentiva seus consumidores a fazer escolhas simples e responsáveis de produtos, buscando os que tenham menor impacto no meio ambiente, desde sua produção até o final da vida útil".
Segundo estudos do Akatu, os consumidores mais conscientes são 33% dos brasileiros e são aqueles que, nas compras, uso e descarte de produtos ou serviços, não consideram apenas o benefício de curto prazo e individual, mas estão também voltados aos benefícios de longo prazo e coletivos.

Fonte: Instituto Akatu